Não era para mim (CONCLUÍDA)

Não era para mim 30

Não era para mim

Capítulo, 30

Assim que chegaram no apartamento onde William estava hospedado, eles levaram a bolsa que Maite levou para o quarto e ficaram conversando.

–Seus pais não se opuseram quando você contou da gente?

–Não, eles são bem compreensivos, e sabem que sou muito madura em meus relacionamentos, e me apóiam em minhas decisões.

–São pais maravilhosos. E a minha mãe também sabe que estamos juntos, ela desconfiou por eu querer, vir tanto para o México, mas ela também me apóia em minhas escolhas e não ficaria contra a gente.

–Está preparado para conhecer seus sogros?

Ela fala sorrindo por ver que ele ficou um pouco tenso, mesmo não sendo jovem como antes, dava um frio na barriga inevitável, e mas ainda pela história deles ter sido tão complicada e ainda estar sendo.

–Quando você quiser eu vou com você.

–Hum é um homem sério e que enfrenta tudo de frente.. Eu gosto disso.

–E me diz, como você está? Ainda se sente estranha?

–Não, eu estou melhor, não senti mais nada.

Ela resolveu não contar que ficou tonta momentos antes dele ir busca-lá, não queria que ele ficasse preocupado, e além do mas podia ser apenas uma fraqueza por estar abalada e não se alimentando normalmente.

–Se não se sentir bem me fale, quero ficar pendente de você para o que for.

Maite sorri e se aproxima mais dele na cama, era ótimo sentir que estava nos melhores braços.

–Não se preocupe, o único que vou precisar é dos seus carinhos, ficamos longe tempo de mais.

–Temos que arrumar uma maneira para encurtar essa distância.

–Por enquanto ainda não há solução, você tem um vida feita lá, seu trabalho, seus filhos.. E eu tenho a minha aqui, e a distância é uma das coisas que vamos ter que suportar, mas se a gente tem a certeza que nos amamos, distância fica sendo apenas um empecilho.

–Acho que você não imagina como é importante pra mim, a minha vida está aqui também, e é você, então mulher maravilhosa, é como você disse, nos amamos e vai ficar tudo bem.

–Eu gosto da sua confiança, isso me deixa ficar confiante também.

Alguém bate na porta e William é quem abre, era a comida que ele pediu e assim eles foram jantar.

–Não gostou da comida May? Eu tentei pedi algo que imaginei que você gostaria.

–Está muito boa é que já enchi, eu fiz um lanche reforçado antes de sair de casa, preciso me alimentar bem. E você escolheu super bem, está tudo uma delícia.

Quando terminaram de comer, Maite estava um pouco enjoada, mas nada que não fosse suportável.

–Quer ir se deitar? Você chegou a pouco, deve estar cansado.

–Um pouco, mas depois que te vi, a minha energia voltou com mais força.

Pela cara que ele fez, Maite logo notou o tom malicioso, William conseguia falar dessa maneira sem tanto.