~ Capítulo 5 ~

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Eu estava devendo um capítulo grandão para vocês né? haha Espero que se deliciem com esse! Agora a treta começou!

Quando Gerson me disse que Al-Jar queria me encontrar numa delegacia, franzi o cenho achando aquela história toda uma loucura

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Quando Gerson me disse que Al-Jar queria me encontrar numa delegacia, franzi o cenho achando aquela história toda uma loucura. E Gerson também achava o mesmo, mas deu de ombros, continuando com sua postura sou inatingível e disse:

― Ele disse que conversou com o filho dele e eles tem uma proposta para fechar contrato. ― Revirei os olhos.

― Esses homens não conseguem ser menos indecisos?

― É...mas quem ontem foi mais do que indecisa, agiu impulsivamente e deixou aquele homem desacordado foi você né Malena! ― Disse Gerson levemente indignado. Obviamente, me defendi.

― Ele mereceu. Pervertido idiota. Meu, um cara daquele não dá como marido não. Eu acho que matava ele na segunda piada infame.

Gerson gargalhou.

― Você não tem jeito mesmo Malena! Controla esse pavio curto, mermão!

Fingi que não ouvi e pegamos um táxi até a delegacia mencionada.

O mais engraçado de andar em Dubai de táxi é que o táxi mais furreca é tipo um ranger rover no Brasil. Pouca ostentação, não é mesmo? Dava até raiva de como que podia existir um lugar tão rico assim no mundo.

Na entrada da delegacia encontrei Eilliam que nos conduziu para dentro. O seu Al- Jar nos esperava realmente conversando baixo com um outro homem que alisava a barba com os dedos e um terceiro.

Estanquei no lugar. Eu não podia ver aquilo. Estava cega, só podia. Nada mais, nada menos do que o homem que havia brigado com o tal Rashid no dia anterior. Hisur.

E eu estava já seguindo na direção deles pedindo aos céus que ele não fosse filho do senhor Al-Jar ou que não quisesse acabar com todo o patrocínio por tudo que ocorrera no dia anterior, se ele realmente fosse filho do senhor Al-Jar.

Como se lesse meus pensamentos, Gerson se colocou ao meu lado com as mãos no bolso parecendo reflexivo.

Mas o pior foi ver quando Hisur me avistou e sorriu. Como se estivesse vendo a galinha dos ovos dourados dele. Quase me senti exposta de uma maneira tão terrível de uma forma que eu nunca tinha sentido ate então.

Engoli em seco.

Era a mesma exposição que eu sentia no Brasil quando um homem me encarava no metrô como se eu fosse carne nova. A mesma sensação de que me olhavam como se quisessem me estuprar por vestir algo mais curto.

Tudo por ser mulher.

― Senhorita Malena! ― Cumprimentou-me o senhor solicito que em nada parecia com seu filho de olhares maliciosos.

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