~ Capítulo 6 ~

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Capítulo não revisado para postar logo para vocês. Desculpa gente!

 Há dias que você acorda com uma dor de cabeça do cão e tudo parece gritar para você: Hey! Hoje não é o seu dia! Volte para a cama, não saia dela até o próximo dia, antes que as pragas do Egito decidam te levar embora numa passagem só de ida para ...

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Há dias que você acorda com uma dor de cabeça do cão e tudo parece gritar para você: Hey! Hoje não é o seu dia! Volte para a cama, não saia dela até o próximo dia, antes que as pragas do Egito decidam te levar embora numa passagem só de ida para o inferno.

É claro que a voz não se dá o trabalho de formular uma frase tão grande e completa como essa. Ela só se limita a dizer: Não vá. Fique. E, com certeza, se eu não tivesse sendo intimado a aparecer em uma delegacia eu realmente teria ouvido essa vozinha e ficado na minha casa. Por que tudo tinha complicado muito. Para. Caramba.

Ainda me sentindo dentro de um nevoeiro, eu tentava me apegar a qualquer pedaço de corda que pudesse me tirar daquela sensação de sufoco. Por Deus, eu realmente era um brincalhão e um babaca, tinha que concordar quando Pam se referia a mim assim e por tabela aquela Malena também, mas eu nunca, em hipótese alguma, ia achar que haveria realmente um momento da minha vida que Deus realmente cansaria da minha beleza de comicidade a qualquer custo e decidisse me pregar umas peças.

Ou me colocar no eixo, dependendo da visão de Deus.

Cada palavra que aquele delegado falava, mais parecia que eu me afundava no barro até o pescoço. Casar. Eu? Justo eu? Com uma brasileira? Rá! Só podia ser outra pegadinha. Não, não, ainda tinha como complicar. A gente não podia se separar sem fazer realmente um aconselhamento ferrenho com um Sheikh para realmente tentarmos nos entender e nos amarmos como um casal.

Aquele Mohammed era uma espécie de cupido e eu não sabia? Ou eu estava num daqueles programas de pegadinha e ainda não tinha caído a ficha? Por que não fazia o menor sentido o cara estar querendo ditar aquelas regras absurdas.

A não ser que ele estivesse fumado, lelé da cuca, qualquer coisa assim. Poderia ser uma opção.

Comecei a rir quando vi que Malena caiu de joelhos no chão. Ela também estava tão incrédula quanto eu. Onde que o universo achava que a gente ia dar certo? Era misturar água e fogo! Duas pessoas geniosas nem deveriam ser obrigadas a conviver no meu espaço, meu bom Deus!

― Morar juntos? Aconselhamento? ― Sério, se aquele homem estivesse falando mandarim, seria a mesma coisa para mim. Os meus ouvidos não conseguiam nem cogitar a ideia de que eu estava ouvindo certo aquelas paradas.

― Com ele? ― Foi a vez de Malena falar se referindo a mim. ― Me explica como que pagar pela minha honra deveria ser ficar com o mesmo cara retardado que a feriu! ― Gritou ferindo um pouquinho o meu ego. Inevitavelmente, acabei brincando:

― Nossa, amor, machucou. ― Ela simplesmente me ignorou. Muito bem, já tínhamos começado bem. Se ela me ignorasse por toda a eternidade, conseguiríamos viver super bem na mesma casa, olha que legal.

Mas Mohammed continuou seu papel de cupido:

― Vocês vão se entender. E ele restituirá sua honra, dando-lhe muito amor, senhorita Malena. Uma esposa amada não quer mais nada. ― Disse o homem todo sonhador. Acabei rindo de novo. O cara não podia estar falando sério. Parecia um ultrarromântico do século XIX.

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