Capítulo 14

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Atualizei as duas fics hoje e se der tudo certo mais tarde tem mais!

Apenas o silêncio recebeu meu pronunciamento, se esticando até a sala estar cheia com uma tensão que era quase palpável. Eu tinha que dar crédito ao Gold onde ele merecia, porque o que quer que ele estivesse pensando continuou escondido atrás de uma versão agora retumbante do mesmo verso. As sobrancelhas do Simon se uniram em confusão.

— O que isso tem a ver com alguma coisa? – Meu tio perguntou.

Falei a próxima parte em atenção a ele.

— Isso mesmo, eu posso ler mentes. Pequena vantagem inesperada e útil. Não muitos vampiros possuem a habilidade.

Simon parecia surpreso. Oh, certo, eu não o contei sobre minha habilidade antes. Não é como se eu estivesse escondendo dele antes, apenas não surgiu o assunto. Gold já suspeitava que Lauren fosse telepática e esteve me tratando com o mesmo cuidado, então oferecer a informação era um sacrifício necessário para o impedir de descobrir a real bomba sobre fantasmas.

Finalmente, Gold falou.

— Eu podia te acusar de violação não autorizada de segurança por tentar colher informações secretas dos meus pensamentos.

Eu bufei.

— Não estou tentando nada. A habilidade está lá eu querendo ou não. Se alguém te disser informações confidenciais não autorizadas, você deveria ser culpado por violação de segurança por não se dispor a ficar surdo para não poder ouvir aquilo?

Puta, ele pensou, e eu tinha certeza que não foi por acidente que isso atravessou alto e claro sobre o mantra dos quinze minutos.

Apenas dei de ombros. O que vem de baixo não me atinge...

— É isso que tudo é para você? – Ele perguntou abruptamente. — Um jogo? A segurança nacional é somente algo que te diverte, agora que você não é mais um membro da raça humana? Oh, esqueci. – Sua voz vibrava com um veneno mal disfarçado. — Você nunca foi realmente um membro da raça humana, não é, mestiça?

Eu estava do outro lado da mesa em um piscar, meu rosto tão perto do dele que nossos narizes se tocariam se eu movesse mais um milímetro.

— Quanto do seu próprio sangue você derramou pela humanidade ou a segurança nacional? Porque eu perdi litros do meu tentando proteger vidas, ou, quando isso falhava, me certificando que os assassinos e ameaças para a humanidade tivessem o que mereciam. – Me sentei com desgosto. — Aposto que o único sangue que você já derramou foi depois de um corte com papel, então não me dê sermão sobre segurança nacional e proteger a humanidade a menos que você alguma vez coloque sua vida em risco por algum deles.

Dois novos pontos luminosos de cor em suas bochechas destacaram o quão pálido Gold ficou quando eu disparei contra ele. Seu cheiro irradiava aquele distinto odor de fruta podre característico medo, sobre o fedor do excesso de perfume, e pensamentos perdidos escaparam entre seu rugido agora ensurdecedor sobre como quinze minutos podiam economizar no seguro.

Perigoso... não posso deixá-la ver... muita coisa em jogo...

— Caia fora. – Ele disse.

Esforcei minha mente para ouvir além do jingle que eu agora odiava com o fogo de mil sóis. O que Gold estava escondendo? Algo que eu já esperava, como planos para pôr para fora todos os membros mortos vivos? Ou algo mais sinistro?

— Caia fora. – Ele repetiu, pressionando um botão em seu celular. — Eu preciso da segurança. – Ele latiu. — Agora!

Olhei para a porta. Eu deveria tentar hipnotizá-lo antes de eles virem? Alguém com o escudo mental do Gold poderia necessitar ser mordido antes que eu pudesse quebrar sua mente, e, francamente, eu nunca mordi um humano. E se eu fizesse isso errado e perfurasse sua jugular? Isso deixaria notáveis espirros de sangue em nós dois, sem mencionar que ele poderia morrer de embolia em segundos se alguma bolha de ar chegasse ao seu coração. Ambos seriam difíceis de explicar quando a segurança chegasse.

Night Huntress Vol #6Onde histórias criam vida. Descubra agora