Capítulo 10

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Eai pessoinhas, como vocês estão?

Não dá para ficar atualizando todos os dias, mas sempre que tenho um tempinho eu uso para postar novos capítulos. 

Se estão gostando compartilhe com os amigos, ler é uma fuga desse tédio da quarentena. 

Protegi os olhos do feixe luminoso do capacete de Jensen quando ele se virou na minha direção. A claridade era quase dolorosa, mas sem aqueles feixes de luz, ele e seu time estariam completamente cegos na caverna. Lauren e eu não precisávamos de ajuda artificial para ver e, em qualquer caso, conhecíamos esse lugar como palma das nossas mãos. Afinal, foi aqui onde nosso relacionamento começou.

— Calculo que haja pedra calcária e água corrente o suficiente pra você aqui e 230 kg de quartzo e moissanita será entregue mais tarde. - Lauren afirmou, seu gesto abrangendo o leito fluvial rochoso subterrâneo onde estávamos reunidos.

— Será suficiente? - O farol de Jensen estava apontado para o rosto de Lauren, mas diferente de mim, ela não piscou perante o forte reflexo.

— É suficiente, mas no subterrâneo desse jeito, ambientes apertados, nenhuma eletricidade... vou levar um mês pelo menos para construir a armadilha. Claro, o problema real é o que acontecerá se o proprietário dessa caverna descobrir o que estamos fazendo.

— Não se preocupe. Eu sou a proprietária e há eletricidade em alguns lugares. - Lauren respondeu.

A resposta de Jensen ecoou em minha mente: Essas pessoas ficam mais estranhas a cada minuto.

— Ótimo. - Foi o que ele disse em voz alta. — Então em algumas semanas você terá—

— Duas. - Lauren interrompeu com um sorriso agradável. O grito de protesto na cabeça de Jensen foi silenciado quando Lauren acrescentou. — A menos que você não esteja interessado em um bônus de trinta por cento para cada um de vocês?

Dinheiro podia não ser seu principal motivador em estar aqui, mas Jensen estava interessado naquele bônus e sua equipe também. Mais da metade deles estava de volta na sede para examinarem os dados do sanatório, mas os quatro que Jensen achou que eram os mais experientes estavam aqui. Lexie Grey, Jared Padalecki, Graham Adams e Misha Collins se cutucaram, mentalmente e verbalmente traçando jeitos diferentes que podiam usar para melhorar sua eficiência.

— Acho que podemos conseguir isso. - Jensen respondeu depois de uma pequena conferência em particular com eles.

— Esplêndido. Sem dúvida você adivinhou que esse trabalho é estritamente confidencial, mas aqui vai um lembrete. Nenhuma foto, vídeo, ou mapas da caverna e sem mencionar isso para nenhum de seus colegas. - O puro brilho vermelho reluziu nos olhos de Lauren.

— De fato, você nunca vai falar sobre esse trabalho com alguém quando terminar. Entendeu?

Um coro dominado de afirmativas se seguiu. Eu não tinha dúvida que além de hipnotiza-los sobre isso, Lauren também iria dar um jeito de apagar os registros das nossas transações com eles. assim que terminassem. Provavelmente todos eles terminariam achando que ganharam o dinheiro em algum bônus das atuações ou algo do tipo.

Pela primeira vez não achei que Lauren estava sendo extremista. Essa caverna foi usada como uma emboscada contra mim no passado quando alguns vampiros descobriram sobre ela. Eu os matei, então a importância – e localização – tinham caído na obscuridade. Agora fomos forçadas a revelá-la para o time de Jensen porque ela era feita de pedra calcária e tinha um rio subterrâneo; duas das quatro exigências para uma armadilha de fantasma. Acrescente o quartzo e a moissanita que iriam entregar por meio de um vampiro de confiança e nós tínhamos todos os ingredientes necessários. Uma caverna antiga qualquer não serviria. Tínhamos que ter certeza de que o lugar que iria – tomara – servir como prisão eterna de Griffin era particular e seguro. Não podíamos meter um fantasma homicida em uma caverna com estudiosos de cavernas curiosos que poderiam libertar Griffin se batessem sobre a rocha errada.

Night Huntress Vol #6Onde histórias criam vida. Descubra agora