Dangerous breakfast

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8 de março de 2020
Não conseguia dormir à duas noite, sentia-me culpada pela infelicidade do Kurt, e isso não era o meu objetivo, aliás eu quero que ele seja feliz, mas não com o meu ex.
Eu acho que já tinha ultrapassado o Mateo, aliás ele para mim nem existe, mas ao vê-lo com uma das pessoas mais importantes da minha vida, doeu-me imenso. Quando tinha uns 10 anos, a minha amiga Lea ficou com o meu namorado, Anton, que eu jurei que ia ser para a vida toda. Acontece.
Hoje temos uma visita de estudo, vamos acampar, é para um trabalho de biologia, qualquer coisa sobre fatores abioticos, ou seja vai ser até sexta-feira, serão duas noites e três dias.
Tínhamos de estar na escola, às 8h15 pois o autocarro chegava 15 minutos depois, a minha mãe preparou um pequeno almoço para nos despedirmos:
- Mãe, os waffles estão muito bons.
- Achas que vais conseguir passar tantos dias a ver a cara de triste do Kurt?
- Achas que fui muito má?
- Filha, eu sei que dói veres o Mateo com ele, mas eles estavam apaixonados, e o Mateo fez o certo pois acabou contigo antes de ter algo com ele. Temos de conseguir ver as coisas como elas são!
- Mãe, promete-me que durante estes três dias, nunca vais estar com o Peter...
- Prometo!

A minha mãe colocou-me dentro do carro, e fomos até à escola, despedi-me dela e dei de caras com a Melissa:
- Ó linda, queria te avisar que a tua amiga está a chorar na casa de banho. Acredito que queiras saber, ou faz como eu, faz-lhe chorar mais!
- A Sam?
- Porque tudo tem a ver com a Sam? Estou a falar da namorada rafeira dela, a Brenda, só o nome dela me irrita...
- O que fizeste? Não te aborrece gozar com as pessoas?
- Os meus pensamentos nunca me aborrecem.
- Melissa, o que lhe disseste?
- Apenas a verdade, ela está a engordar...
- Ela era tua amiga!
- E abandonou-me...
- És tão má influência para qualquer um.
- Não existem más influências, existem pessoas com personalidade como eu e gente choca como tu.

Corri dali até à casa de banho, não podia deixar a Bree fazer qualquer tipo de asneira, quando cheguei lá, a Brenda estava sentada em uma sanita, a chorar:
- Bree, estás bem?
- Não vês que estou mal?
- Desculpa, a Melissa passou dos limites. Tu não estás gorda...
- Mas existe gente a pensar assim, isso destrói-me por dentro, não aguento mais! Já sei que vais dizer para me esforçar pela Sam, mas não aguento mais.
- Não ia dizer nada disso, esforça-te por ti!

Saímos as duas dali, prontos para esta viagem.

[Narrando Kurt]
Novo dia, novo estado de espírito. Era o que eu me tentava convencer, mas não aguentava, mais um único segundo sem abraçar o Mateo, estes dois dias tinham sido tão dolorosos.
A Alison, este ano, já me tinha feito das suas, primeiro com Miles e a força-lo a se assumir, o que resultou em eu, Kurt Majorine Hummel, acabasse com ele. De seguida, o Tommy e a sua tentativa, obviamente falhada em nos juntar. E depois o Mateo...
Nesta viagem, tencionava falar com ela, e por um ponto final nesta tentativa ridícula de estragar a minha felicidade. Eu compreendo a parte dela, mas que entenda a minha. Mas se ela não conseguir ultrapassar, la terei eu de acalmar o pio.
Cheguei à escola, e estava lá a Sam com o Tommy:
- Bom dia! - disse eu.
- Olá, Kurt, estás mais lindo do que nunca, aceitarias ficar ao meu lado na camioneta? - perguntou o Tommy de forma tímida, mas fofa.
- Eu já tinha planeado, ficar com a Sammy.
- Por mim, podem ir juntos, eu já tenho a Brenda.
- Obrigado Sam, parece que podemos ir juntos, Tom.

A Sam não entendeu a dica, ou talvez até tenha feito de propósito. Decidi ir à casa de banho, e por surpresa minha estava lá o Mateo:
- Bom dia, Kurt, podemos falar?
- Mateo, diz. Tens 2 minutos.
- Eu gosto de ti, e quero voltar contigo.
- Não podemos, não vou magoar a Alison por ti!
- Ela não vai impedir de eu dizer que quero ficar contigo...
- Mateo aceita a realidade, nós acabamos.
- Está bem, mas podes vir ver aqui a esta sanita o que tem aqui dentro, acho que é uma barata.
- Deixa-me ir ver.

O Mateo deixou-me entrar, pôs-se lá dentro também, e fechou a porta dessa sanita com o trinque, e colocou-se à frente da porta:

- Eu sou claustrofobico, deixa-me sair. - disse eu subindo a tampa da sanita.
- Parece que não consigo aceitar que não estamos juntos...
- Mateo, deixa-me...
- Tens medo de não me conseguir resistir, e me beijares sem parar?
- Mateo para...

Neste momento me desequilibrei, e o Mateo apanhou-me e começou a beijar-me, parece que não consegui resistir. Ele sentou-se por cima da tampa da sanita e colocou-me no colo dele, a beija-lo sem parar, admito que não conseguia parar de colocar a minha língua na boca dele. Parece que o desejo tomou conta do bom senso... acontece.
Os lábios dele eram tão bons, para não aproveitar pelo menos uma última vez.

[Narrando Sam]
A Brenda saiu de minha casa, ou melhor dela, a correr. Estava realmente preocupada com ela, será que estava a tentar fazer uma daquelas dietas rigorosas? Ela estava demasiado linda e perfeita para isso. A Ali, ficou triste de eu não ir com ela sentada no bus, mas compreendeu que a Bree precisava.
E foi até compreensiva demais...
Não me cheira a Alison. Não encontrava a Alison e a Brenda em lado nenhum, e o Kurt nunca mais saia da casa de banho.
Então decidi esperar pelo autocarro, na biblioteca que estava mais quente e ainda faltava uns 20 minutos para este chegar, comecei a ler um dos livros do Star Wars, porque uma fã nunca pode parar, até que a Marvin veio ter comigo:
- Star Wars?
- Sim, eu adoro. - disse eu.
- Viste o último filme que saiu?
- Sim, e está realmente muito bom...
- Chorei tanto com a morte do Ben.
- Podias ter dito: alerta gatilho. - disse a Marvin, meio que rindo, meio que chorando.

Falamos sobre vários assuntos, como Star Wars, Game Of Thrones, Doctor Who e assim, a conversa fluía naturalmente...

[Narrando Kurt]
O Mateo continuava-me a beijar, e eu não conseguia ter força de vontade para parar, ele tirou a sua camisola e continuou a beijar-me. E eu colocava as mãos pelo corpo dele, desde a barriga até aos ombros, e de seguida tirou-me a camisola, e colocou-se de pé pegando-me ao colo, não sabia que ele tinha tanta força assim. Depois de uns segundos, voltou a sentar-se, e continuamos a beijar-nos até que ele ia desapertar as suas calças:
- Mateo, não acho que este seja o sítio indicado para perder a minha virgindade...
- Eu compreendo, mas foi bom. - disse ele vestindo a camisola de volta e eu vestindo a minha.
- Não disse que não foi, mas e a Alison, isto é errado, não posso estar contigo até ter uma conversa com ela.
- Então, está de pé a hipótese de estarmos juntos?
- Vou pensar.
Ele agarrou a minha cintura, abaixou-se e deu-me um beijo curto mas suave:
- Isto é para ajudar a tomar uma decisão.
- Mateo, chega. Vou indo.

Fui a correr até à Sam, que estava na biblioteca:
- Sam, desculpa Marvin mas ela tem de vir comigo.
Saímos da biblioteca, e levei-a até ao campo de futebol:
- Kurt, só falta 4 minutos para o bus chegar...
- Sam, eu tentei resistir, mas eu e o Mateo envolvemo-nos na casa de banho.
- Kurt, como? Quero saber tudo? Perdeste a...?
- Não perdi nada, mas admito que foi a vez que eu estive mais perto de perder, mas continuo puro e fértil, socorro, devo ir falar com a Alison?
- Sim, e o mais depressa possível.

Neste momento aparece a Alison:
- Falar comigo sobre o quê?

[Narrando Alison]
5 MINUTOS ANTES

- Bree, viste a Sam e o Kurt?
- Como os vi, se estou contigo desde aquele surto com a Melissa?
- Tens razão, ela veio de carro?
- Sim, com a minha mãe.
- Vens-me ajudar a procurá-los?
- Não, eu fico aqui, só falta 10 minutos para o autocarro chegar.
- Então, eu vou.

No caminho, por onde eu estava a procurar, veio uma rapariga, chamada Santana, ter comigo com uma carta misteriosa:
- Entrega do mensageiro anónimo!
- Santana, sabes quem ele é?
- Não, e apenas cumpro ordens.

Neste momento, não tive tempo de lhe dizer mais nada, até que ela fugiu. Abri a carta, e dizia: Tenta procurá-los no campo, mas não te esqueças, pergunta o que o Kurt tomou de pequeno almoço, e uma dica não foi em casa.
Esta carta deixou-me muito confusa, então fui até ao campo e ouvi o Kurt a dizer que me tinha de contar algum tipo de coisa:
- Falar comigo sobre o quê?

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