01x05 - ESTAMOS AQUI

462 41 7
                                    

***

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

***

Lá estávamos nós

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Lá estávamos nós. No caso, o Léo e eu, no quartinho da casa da tia dele. O calor de Manaus estava tão intenso, que meu estômago parecia queimar. O Léo adorava aquilo e beijava cada parte do meu corpo. Infelizmente, o tempo era nosso principal inimigo.

O Léo tinha o poder de deixar minhas pernas bambas. A segunda vez foi melhor que a primeira, sem sombra de dúvidas. Ainda não acreditava que estava transando pela segunda vez, com o mesmo cara e um super gato.

— Tá gostando? — perguntou Léo, puxando meu cabelo.

— Sim.

— Tú é muito lindo. — ele falou, beijando meu pescoço.

Uau. Pela primeira vez alguém me chamou de lindo. O meu coração disparou forte, acho que dava para ouvir. Eu estava amando aquele momento. A gente transou e foi uma loucura. Quando terminamos, parei um minuto, pois o mundo estava girando e não queria parar. O Léo vestiu a sunga, jogou o preservativo no lixo e saiu como se nada tivesse acontecido.

— Ok, Yuri. Relaxa. — aconselhei a mim mesmo, antes de sair.

***

A vida amorosa da família Cervatti estava indo de vento em polpa. No trabalho, a tia Olívia recebeu mais uma vez a visita de Orlando. Ele era um cavalheiro e sabia tratar muito bem uma mulher. Carlos se mordia de ciúmes, o estagiário da minha tia não tinha coragem de se declarar e sofria calado. Bem-vindo ao clube, Carlos. Bem-vindo ao clube.

— Carlos. Pode pegar um café para o Juiz Silveira, por favor. — pediu tia Olívia.

— Claro. — ele falou saindo do escritório.

— Então, depois da sua festa de aniversário não nos vimos mais. — comentou Orlando, sentando na cadeira e cruzando as pernas.

— Sabe como é. Vida de advogada não é fácil. — desconversou tia Olívia, ficando nervosa.

— Olivia. Somos adultos e responsáveis pelos nossos atos. Sinceramente. — pegando na mão da tia Olívia. — Eu faria tudo de novo, entretanto, te levaria para um outro lugar.

Amor de PesoOnde histórias criam vida. Descubra agora