01X06 - A FESTA DO PIJAMA

476 40 5
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


***

Existem dois tipos de pessoas no mundo, aquelas que amam comprar material escolar (Giovanna) e aqueles que preferem a morte do que ir comprar material escolar (euzinho)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Existem dois tipos de pessoas no mundo, aquelas que amam comprar material escolar (Giovanna) e aqueles que preferem a morte do que ir comprar material escolar (euzinho). A tia Olívia pediu duas folgas naquela semana. O motivo? Comprar os materiais para o ano letivo.

Com certeza, eu era o mais básico de todos, um caderno e caneta já eram suficientes, mas os meus irmãos, ô gente complicada. Até que a lista da escola não era tão grande, só que a Giovanna e o Richard não cooperavam.

— Richard, não vamos comprar um grampeador para você colocar na mochila. — repreendi meu irmão, tomando o grampeador das mãos dele.

— Droga. — murmurou Richard, ficando emburrado.

— E, Giovanna. Você não vai levar esse bambolê. — falei para minha irmã que segurava um enorme bambolê que mudava de cor.

— Nessa escola nova não tem canto coral. Preciso focar em outra atividade e optei por ginástica rítmica. — disse Giovanna, como se fosse a coisa mais simples do universo.

— Claro. Optou. Sozinha. Esqueceu de mim e da titia? — questionei, dessa vez, tomando o bambolê das mãos dela que se assustou e retrucou.

— Com licença. Meu corpo, minhas regras!

A melhor coisa de fazer amigos, pelo menos, na visão da tia Olívia era ganhar o suporte de outros pais. A mãe da Letícia indicou para nós o melhor lugar de Manaus para comprar material escolar, o Centro da cidade. Chegamos cedo e tomamos café em uma daquelas vendas de produtos regionais. O clima logo começou a esquentar e o calor nos presenteou com sua presença.

O Centro de Manaus era um lugar peculiar, lembrava o Saara do Rio de Janeiro e a 25 de março de São Paulo. Apesar da multidão, os preços eram imbatíveis e faziam toda diferença. Ainda mais para a nossa situação monetária atual.

Quem não gostou nada das opções foi a Giovanna. Reclamou de todos os itens que a gente via nas lojas. "Cadê o brilho?", "Onde está o Rosa?" e "Não tem caderno da Black Pink?". Já o Richard, só queria brinquedinhos novos e roubou o gato do dono de uma das lojas. Sim, minha vida é uma luta sem fim.

Amor de PesoOnde histórias criam vida. Descubra agora