Lorena Ribeiro, uma jovem de 22 anos que depois de dois anos volta a morar no complexo da Penha, aos 20 anos ela foi traída pelo cara com quem ela era "casada" desde os 15 anos de idade, depois que descobriu a gaia meteu o pé da favela e seu ex mari...
Marcos: aonde está indo?- pergunta enquanto eu visto a minha roupa Eu: embora- falo o óbvio enquanto visto a minha blusa- olha gatinho, a foda foi boa, a noite foi espetacular, mas agora já acabou, dois beijos- falo e saio andando de lá plenissima.
Pego um táxi para a minha casa e assim que chego pago a corrida e já vou entrando para tomar um banho rápido, saio nua mesma e guardo a roupa sujas na mala de ombro, visto uma lingerie azul, um body preto de alcinha, um short jeans claro e um chinelo preto.
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Passo perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo num coque bagunçado, penduro a mala no meu ombro e saio empurrando as outras para porta de entrada, volto para o meu quarto e pego a carteira e o celular enfiando no bolso, pego a chave da casa e saio andando para fora do quarto, empurro as malas para fora da casa e tranco a porta enfiando a chave de baixo do tapete, chamo um Uber para a rodoviária e fico esperando que nem uma anta , logo o carro chega e o motorista me ajuda com as malas, entro no carro e ele da partida para a rodoviária, vou até o meu portão de embarque, fico sentada lá plenissima, tiro o meu fone do bolso e conecto no celular, dou play em uma música qualquer e começa a tocar AmBev, Zé Neto e Cristiano. Olho a minha volta e vou com as minhas malas até o subway, pego três lanches de 30 centímetros, um para comer agora e dois para viagem, pago e volto para o meu portão de embarque, como metade de um e logo o meu ônibus chega, vejo o cara guardando as malas no bagageiro e subo no ônibus, comprei duas poltronas, uma do lado da outra para poder deitar numa boa.
Motorista: senhorita, tem passageiro para sentar aqui, não pode colocar as pernas no banco dos outros- fala e eu o olho atenta Eu: desculpa, eu comprei as duas poltronas- falo e ele sorri se retirando.
Educação é tudo meu povo.
[...]
Acordo com um ser enviado de satanás me cutucando, olho para a janela vendo que ainda estamos na BR116, olho pro enviado de satanás e vejo um guria com cara de bosta me encarando com um bico maior que o cu arrombado dela... Desculpa, odeio que me acordem.
Eu: no que posso te ajudar?- pergunto na maior educação do mundo - tira as pernas do banco, eu quero sentar- fala com toda grosseria do mundo, olho em volta do ônibus e vejo o mesmo lotado, dou de omrbor e olho para a guria de novo Eu: não, vai em pé querida- falo e remexo a minha sacola de lanche pegando a metade do primeiro lanche que eu não comi inteiro - eu estou mandando- fala e eu dou risada, guria folgada do caralho Eu: olha só aqui lindinha, primeiro z abaixa a bola que eu não sou as tuas mandadas não- falo olhando atenta pro meu lanche enquanto tiro o papel- segundo, eu comprei as duas poltronas então eu vou usar as duas poltronas, se você tivesse sido mais educada eu até teria tirado as penas, mas deu grosseria irá receber grosseria de volta- falo olhando para ela e volto a minha atenção para o meu lanche- passar bem- falo e dou uma mordida do lanche.
Começo a comer numa boa, na santa paz de Deus mesmo, a viagem durou oito horas porquê o ônibus quebrou no meio do caminho, tirando isso, foi bem de boa, quando o ônibus estacionou na rodoviária eu tinha acabado de dar a minha última mordida do lanche, então apenas me levantei e sai plenissima para pegar as minhas malas, espero o motorista me entregar as minhas quatro malas e agradeço saindo com as mesmas, saio plenissima e de longe já vejo o Menor me esperando todo afoito, vou andando até ele e o abraço morrendo de saudades.
Eu: que saudades de você carniça- falo e ele da risada Menor: tá, quem é você e o que você fez com a minha irmãzinha- fala e eu dou risada Eu: academia e amor próprio fazem milagres meu amor- falo e ele da risada Menor: acredito minha vida- fala e pega duas malas de rodinhas e pendura a minha mala no ombro- como a sua temporada em São Paulo?- pergunta e eu dou de ombros Eu: incríveis- falo e ele sorri me olhando- pense num lugar lindo, agora multiplica por vinte- falo e ele da risada Menor: aonde tu resenhava tanto que só vivia postando foto?- pergunta e eu dou de ombros Eu: tava batendo cartão lá na vila Maria- falo e ele da risada- e como foi esse tempo aqui sem mim? Sem graça né?! Eu sei, eu sei, eu sei- falo e ele da risada- tô ligada que isso aqui é um tédio total sem mim- falo e ele da risada Menor: iludida nada né Lorena- fala e eu dou risada Eu: eu iludida? Até parece né querido- falo e ele da risada- mas só tô sabendo das fofocas, Victoria tá grávida mesmo?- pergunto e ele confirma com a cabeça- quem é o pai?- pergunto curiosíssima Menor: um doido lá, tão morando juntos e tudo, ninguém sabe quem é mais corno dos dois- fala e eu dou risada, saímos da rodoviária e eu já vejo o Relíquia do outro lado serinho e com os braços cruzados na altura do peito Eu: ele tá fazendo o que aqui?- pergunto pro meu irmão muito mais que confusa Menor: também não sei, mas bateu o pé que vinha te buscar comigo- fala e eu dou de ombros.
Ajudo ele a colocar as minhas malas no porta malas e entrei no banco de trás, os dois bonitos por sua vez foram o caminho inteiro conversando entre eles nos bancos da frente, enquanto eu ficava só prestando atenção no assunto deles, o Relíquia jogava algumas indiretas e falava pro meu irmão das gurias que ele pegou ontem no samba, falando que rolou ménage e tudo mais, só para me atingir, mas fala tu, deu certo? Claro que não, primeiro, já esqueci e superei o otário aí, segundo, para que se doer com uma infantilidade dessas? Ah me poupe né?! Tenho mais o que fazer da minha vida.
