🧸 Capítulo 01 🍼

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Any P.O.V

E lá estava eu...

Sentada no chão do pátio do orfanato, vendo as criancinhas mais novas brincando, se divertindo. Eu só queria voltar a ser quem eu era; pra conseguir brincar de boneca, fazer meu típico chá da tarde, ser quem eu sou. Mas eu não posso... primeiro porque as pessoas acham estranho e segundo porque eu prometi a mim mesma que iria parar com isso e iria ser uma garota normal de 17 anos,
Mas o problema é que eu sou assim e sempre vou ser, Eu tenho infantilismo, foi e é muito difícil aceitar isso. Ainda me culpo por meus pais terem me abandonado, por isso entrei em uma depressão intensa. E pra piorar tudo, as tias aqui do orfanato gostam de abusar da minha inocência, me mandam fazer várias coisas pra elas e se eu não fizer nada, elas me colocaram no porão sujo e escuro como castigo. Mas não é só comigo é com todas do orfanato, as mais velhas no caso, mas elas pegam mais no meu pé porque eu não gosto de desobedecer ninguém. Ah, e por causa do meu infantilismo eu não tenho nenhuma amiga, isso só me faz ver que tudo séria melhor se eu sumisse, eu só queria sair daquele lugar e talvez ser quem eu realmente sou, mas isso não vai acontecer. Nunca fui adotada e não vai ser agora, eu juro que se houvesse um jeito pra eu sair desse lugar, eu faria.

Saio dos meus pensamentos quando a luz do sol é tampada, olho para cima e vejo que é uma garota, ela aparenta ter a minha idade. Ela é loira, cabelo na altura do peito, olhos azuis e ela estava com o uniforme do orfanato. Eu já vi ela aqui antes, ela anda com umas meninas que adoram me zuar, mas ela tem cara de ser legal.

- Oi, Any não é?- a garota pergunta e eu assinto.- meu nome é Joalin -

- Ahh, do grupinho da Taylor?- falo e ela assente - olha se você veio me humilhar ou fazer alguma piadinha, você ta perdendo o seu tempo- me levanto para ir embora mas paro quando a mesma fala:

- Eu não vim aqui para te zuar, Any. e nem te humilhar - fala e eu a encaro.

- Então o que você quer comigo?- pergunto

- Eu vejo como as tias te tratam - ela fala - sei que não é da minha conta mas eu me importo com as pessoas. elas abusam muito de você, elas também abusam da gente mas com você é muito pior. - olho para o chão com os braços cruzados - e por isso eu decidi te ajudar- a encaro com cenho franzido - hoje a noite você vai fugir, claro, se você quiser...- a interrompi

- Sim, sim! Quer dizer, é claro que eu quero.- falo e a mesma da um sorriso.- como vai ser, digo tem o porteiro e para passar despercebida dele é difícil.-

- Eu sei, Por isso a fulga vai ser por trás do orfanato. Eu descobri um buraco no muro de trás, tinha uma moita que escondia ele mas eu consegui ver. - ela fala se sentando no chão e eu logo a acompanho.- e vai ser por lá sua fulga, nove da noite a hora que todo mundo vai estar dormindo incluindo as tias. Eu vou está te esperando lá pra você fugir.-

- E você? - ela me encara confusa- não vai fugir também?- perguntei e ela rio e disse

- Não, eu ainda tenho fé que posso ser adotada.- fala

- Ahh...-

- Bom eu vou entrar.- ela diz se levantando e antes de ir ela se vira pra mim e diz- ei! não se atrasa- fala e eu rio sem mostrar os dentes e assinto.

E assim ela foi...

Fiquei tão feliz! Finalmente vou poder sair daqui, Por mais que seja um ideia arriscada, e que se pegarem a gente estaremos ferradas, vale a pena se arriscar por isso, eu só quero que parem de abusar da minha inocência. Quero ter uma adolescência normal em um lugar normal.

Saí do pátio e fui pro dormitório, deitei na minha cama é dormir.

19:00

Acordei e era acho que umas 19:00 horas, fui no banheiro lavei meu rosto me olhei rapidamente no espelho e saí do banheiro e desci para jantar.

20:05


O janta acabou e fomos pro nosso dormitório, fiz minhas hingiênis e fui deitar mas não dormi.

21:03

Exatamente 21:03, e todas as meninas estavam dormindo.

Me levantei lentamente pra não fazer barulho, e comecei a andar pé por pé até a porta, saio do alojamento e sigo o corredor que leva até a escada. Quando chego na mesma desço rápido mas sem barulho. Passo pela sala e cozinha até chegar na porta dos fundos que dar para o fundo do orfanato, saio pra fora e já sinto um vento gelado em mim, cruzo meus braços numa tentativa falha de me aquecer, eu estava usando apenas uma camisola, então... O frio me corroeu. sai em busca de Joalin e fico feliz quando vejo a mesma au lado de um arbusto.

Me aproximo e ela fala:

- Demorou, em?-

-Não é fácil andar nesse lugar sem pisar com o pé total mente no chão.- digo e a mesma revira os olhos.

-Pronto, o buraco é esse- ela afasta um pouco a moita e da pra ver o buraco - saia por ele é corra para o mais longe que consegui, depois tente achar alguém pra te ajudar, ok?- ela fala e eu abraço a mesma

-Muito obrigada.- digo chorando

-De nada querida, agora vá- ela fala eu mordo meus lábios inferiores.

Sai da quelé lugar sem olha pra trás, eu só sabia corre. Talvez eu estivesse perdida? talvez. Mas continuei correndo e quando vi que estava longe o suficiente, comecei a caminhar normal. Cheguei numa rua cheia de casas iguais e todas estavam com as luzes desligadas.
Andei bastante nessa rua, meus pés já não estavam aguentando. Paro de andar quando uma casa me chama a atenção, ela era a única com as luzes acesas.
Fiquei com receio de ir lá e pedir ajuda mas depois de tanto pensar eu fui, apertei a campainha e escutei um "já vai" demorou alguns segundos para a porta ser aberta. Quem a abril foi um homem. alto, forte, com cabelos loiros com leves cachinhos e os olhos azuis da cor do mar. ele estava sem camisa, só com uma calça moletom e com um pano de prato no ombro, ele me olhou de cima a baixo e isso fez com que minhas bochechas ficassem vermelhas.

- Oi! - ele fala simpático.

- você pode me ajudar, por favor?- falei tímida

- Claro! é... entre- ele falou dando espaço pra eu entrar

E eu entrei.

Sua casa era linda! pequena, mas aconchegante. Quando eu entrei já dei de cara com a sala, na frente da porta de entrada já tinha a escada do segundo andar e do mesmo lado a porta da cozinha, a sala tinha uma tv grande em cima da lareira, um sofá da cor preta, a mesa de centro era de vidro com um tapete cinza embaixo da mesma. E do lado da porta tinha uma janela grande que dava pra ver a rua e o mini jardim que tem na frente da casa.

-Senta.- ele falou e eu sentei no sofá.- então, o que aconteceu com você?- ele me pergunta

-Bom... essa é uma história loga-

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🥀 Oi babys!! 🥀

Tá aí o primeiro cap.

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Até o próximo cap💅

🥀 Bjs babys!! 🥀

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My little baby - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora