Epílogo|| Any é uma garota de 17 anos que tem infantilismo. Seus pais por acharem a menina estranha por não ser como os outros adolescentes, colocaram a mesma em um orfanato com 14 anos.
Any Não entendia o porque os seus pais a deixaram, ela era m...
Estavamos no quintal esperando dar meia noite pro ano novo. Josh me abraçava por trás enquanto nós dois olhávamos a praia. Já era umas dez e vinte. Úrsula estava na cozinha terminando o restante das comidas, Ron estava sentado em uma cadeira, olhando para a praia e bebendo um copo de whisky e Sina brincava com sua boneca na sala.
Eu tinha colocado uma vestido branco com uma camada de tule na saia, ele era de alças finas, era rodado e o busto era fechado mas cheio de detalhes em tule também. Nos pés eu usava um sapato de salto baixo da mesma cor do vestido, com um lacinho na ponta e Meu cabelo estava solto e volumoso, com os cachos bem definidos.
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Josh usava uma camisa social branca, uma calça jeans azul e tênis branco. Seu cabelo como sempre, num bagunçado bonito, colar dourado no pescoço e ele usava um óculos – foi a primeira vez que o vi de óculos de gral, e ele fica muito lindo com eles. –
— Já parou pra pensar em nós dois nos casando aqui? Nessa praia? — Josh pergunta, e eu olho para seu rosto acima da minha cabeça.
— Seria incrível — digo e ele sorri.
— Seria mesmo. —
Voltamos a observa a paisagem escura, só dava pra ver o início do mar, o som das ondas batendo era um som lindo de se ouvir.
Nunca parei pra pensar em como seria o meu casamento, já que sempre achei que ninguém iria me querer e acabaria ficando sozinha, como sempre. Mas hoje quando Úrsula me perguntou se eu já tinha pensado como seria a cerimônia, eu parei pra pensar um pouco e eu nunca avia pensado nisso. A onde seria, como seria, que dia seria e nem o que eu usaria! Fiquei desesperada o dia todo, mas Úrsula ofereceu sua ajuda, e disse se eu precisasse era só chamá-la.
— Depois da contagem regressiva, vou te levar a um lugar. — Daddy diz ao pé do meu ouvido.
Me viro para o mesmo e o encaro colocando meus braços ao redor de seu pescoço.
— Que lugar? — pergunta e ele dá um meio sorriso.
— Você verá, tenha calma — diz e eu assinto.
Ele se aproxima e junta nossos lábios em um selinho demorado. Volto á ficar de costas para o mesmo, e a olhar o mar.
(...)
Tinha acabado de dar meia noite, todos estávamos animados e comemorando a virada de ano e olhando a queima de fogos no céu.
Daddy tinha ido lá encima para pegar algo e disse que logo descia, para podemos ir ao lugar que o mesmo comentou a algumas horas atrás.
