Any P.O.VEu e Josh tinhamos acabado de chegar ao aeroporto para podermos embarcar até Los Angeles. Nós íamos para a casa de praia da família de Josh, confesso que estava meio apreensiva, pois nunca avia andado de avião antes. Mas Deddy me tranquilizou e agora estou mais calma, mais que antes pelo menos.
— Vamos, Baby, já chamaram nosso voo. — Deddy avisa me tirando de meus pensamentos.
— Sim, Vamos. — ele assente e nos dirigimos para o portão de embarque.
Ao entrar no avião, sento no acento perto da janela e Daddy ao meu lado. A aeromoça passa pelo corredor, nos avisando que já vamos decolar, fico um pouco apreensiva e começo a mexer no meu colar. Aquilo já avia virado mania, sempre que eu ficava nervosa mexia no colar que Daddy tinha me dado no baile de gala.
Daddy percebe meu nervosismo, já que o mesmo segura minha mão firmemente e faz um carinho com o polegar na mesma. E esse toque dele, de alguma forma, me fez ficar mais calma, suspirei e deitei minha cabeça em seu ombro.
O avião começar a andar e quando ele decola eu aperto a mão de Daddy e aperto meus olhos. Daddy faz um cafuné em minha cabeça, meus olhos começam a pensar e eu caio no sono, olhando para a imagem do sol através das nuvens.
(Sonho on)
Não me lembro quanto dias aviam se passado desde o dia que minha mãe me prendeu aqui no porão, só sei que chorei por horas até pegar no sono. Meu passatempo era ficar olhando para o nada, observando a escuridão á minha frente, ouvindo só um som, o das gotas de água que caíam da pingueira do teto úmido e mofado.
Parecia que a cada segundo que eu passava dentro daquele lugar, mais ele ficava menor e sufocante. As únicas vezes que sentia alívio era quando meu pai ou minha mãe abriam a porta para me entregar comida, eu perguntava a eles quando sairia dali, mas eles só falavam: "não é a hora ainda." Ficava pensando se em algum dia essa hora iria chegar.
Estava mais uma vez prestando atenção no nada, até que a porta do porão é aberta. Olho para cima rapidamente, na esperança da hora ter chegado e eu conseguir sair desse lugar. Mas na porta não era minha mãe que estava parada lá em pé, e nem o meu pai. Era uma senhora, ela estava vestindo um vestido preto que passava de seus joelhos, seu cabelo grisalho preso em um coque comportado e ela segurava uma bolsa de mão marrom.
Olho para a mulher de cara amarrada de cima a baixo assustada, ela conseguiu ser mais assustadora que minha mãe.
— Quem é você? — pergunto assustada.
— Você que é a Any? — ela ignora minha pergunta e continua com a feição seria.
— Sim... Cadê os meus pais? — eu pergunto me afastando para trás.
A mulher da um sorriso felino me deixando mais amedrontada.
— Tenho certeza que não vai querer saber, e nem eles querem que você saiba. — engoli em seco.
Essa mulher me dá calafrios só de olhar seu rosto.
— Senhores! — ela grita e logo dois homens aparecem na porta. — podem levá-la.
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My little baby - Beauany
أدب الهواةEpílogo|| Any é uma garota de 17 anos que tem infantilismo. Seus pais por acharem a menina estranha por não ser como os outros adolescentes, colocaram a mesma em um orfanato com 14 anos. Any Não entendia o porque os seus pais a deixaram, ela era m...