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(Look da Andressa aqui em cima 👆👆)

Andressa

Coloquei um short jeans branco, morrendo de medo de sujar, um top preto decotado com uma manga longa soltinha e um cinto de oncinha com um tênis branco. Como a minha roupa estava um pouco simples, resolvi dar uma caprichada na maquiagem e no cabelo.

Fiz uns cachos nas pontas e uma maquiagem mais escura, assim como estava acostumada a fazer. Dessa vez, apenas não adicionei tanto brilho e, no lugar do batom vermelho, passei apenas um gloss rosado.

Estava terminando de passar o produto na minha boca quando batidas na porta me fizeram parar.

Andressa: Pode entrar! — me virei, observando a porta ser aberta em seguida.

Normalmente eu deixo trancada, mas nem me passou pela cabeça, acho que pelo fato de estar entretida com a ideia de sair.

DN apareceu, o seu perfume se espalhando pelo quarto automaticamente. Observei que segurava algo em sua mão, percebi ser o meu celular.

DN: O seu celular — levantou a mão levemente para me mostrar. — Vou deixar aqui em cima.

Apenas assenti, pegando o vislumbre dos seus olhos percorrendo o meu corpo rapidamente enquanto o mesmo adentrava o cômodo e colocava o aparelho em cima da cama. 

Andressa: Obrigada. — Agradeci antes que saísse. — Já estou descendo — informei. O garoto solitário apenas me lançou um joinha, saindo e fechando a porta.

Mal esperei que a porta estivesse totalmente fechada para pular na cama e pegar o meu precioso celular. Comecei a mexer em tudo, conferindo se nada havia sido apagado ou algo do tipo.

Fiquei ainda mais feliz em ver que haviam mensagens da Flávia desde o dia em que cheguei até umas semanas atrás. Desliguei o celular, decidindo que iria lhe responder com mais calma amanhã.

Me levantei pegando a minha bolsa, em seguida descendo até o andar de baixo, onde encontrei o DN sentado no sofá, como sempre, mexendo em seu celular.

Saímos de casa em sua moto e ao chegarmos, o mesmo foi na frente. Segui atrás, o baile inteiro parando para dar passagem para o DN. Como eu estava logo atrás, não fui poupada dos diversos tipos de olhares.

A batida já estava bem alta e o local já estava cheio.

Quando finalmente subimos no camarote ele se aproximou, perguntando rente ao meu ouvido o que eu queria. Apenas respondi que queria um copo com vodka e enérgico.

O mesmo falou algo para um vapor e voltou para o meu lado. Olhei ao redor vendo o GB sentado em um sofá com alguns outros caras e mulheres.

Nos aproximamos e sentamos na mesa. GB me ofereceu o narguilé que estava em sua mão, aceitei, puxando e soltando a fumaça.

GB: Papo reto, pensei que tu não ia vir — sua voz soou mais alta, próxima ao meu ouvido devido a música.

Andressa: Milagres acontecem — dei de ombros.

GB apenas riu, se virando para conversar com alguém ao seu lado. Quando me virei também, DN estava com um copão estendido na minha frente.

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