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Ilusão.

                             
Park Jimin

A preocupação era a minha amiga agora, apenas ela. Não sei se conseguiria me manter no topo, mesmo tendo esta ideia genial do meu novo produto em mãos. Essa nova concorrente parece ser muito bem equipada, tenho medo do que podem lançar contra mim nessa batalha contra poder. Eu realmente não poderia ter uma outra ideia agora, em cima da hora. Foi um anúncio que pegou todos de surpresa, agora as empresas estão tendo que trabalhar para bater de frente com esse negócio, para ofuscar os holofotes do mesmo. Parece ser algo interessante a se fazer, mas não sabemos se é eficiente. Neste momento, estava sentado no sofá de minha casa, acompanhado de meu notebook ao meu lado, tentando achar uma solução. As minhas vendas estavam voltando ao normal, pelo o que analisei. Estava me estabilizando, graças à o que criei. Mas ainda não era o suficiente, precisava de mais para reestabelecer meu império construído. E para isso era preciso que tudo continuasse do mesmo jeito que estava. Porém não sabia como impedir toda essa situação. Fechei os olhos e apenas pedi para qualquer força que estivesse por aqui, olhando por mim, para que tudo desse certo.

Após essa ação ser completa, um estrondo é feito em meu quarto. Levanto como num pulo e olho de forma confusa para o lugar de onde via tal som. O que poderia ter causado tudo isso? Não há nada perigoso ali. Decido de vez então que iria ver o que estava acontecendo, sem me preocupar com qualquer coisa além de minha curiosidade. De qualquer forma, iria morrer no fim, mesmo. Não tem o porquê me esconder disto, seja lá o que for, não tenho tanto medo de morrer assim. A porta precisou de uma certa força para poder ser aberta, então apenas me impulsionei contra ela, o que fez ela estar aberta em questão de segundos. Quando finalmente pude ver o que estava acontecendo, não era nada de mais. Nada até eu olhar para o meu lado esquerdo. A pedra estava jogada no chão. Sim, ela mesma. Brasa. Por incrível que pareça, não se espatifou, o que me fez pensar que ela era realmente resistente. Mas eu estava com medo, pois ela não poderia cair de onde estava. Ela parecia mais brilhante agora, tinha a cor de sangue, porém em uma forma mais brilhante. Era realmente algo estranho que isso acontecesse, ainda mais após ouvir aquele barulho.

Ainda não sei nada sobre esta coisa, então posso levar em consideração que algo ruim pode estar dentro dela. Não sei, mas prefiro não ter muito contato com a mesma. A curiosidade me chama, mas o meu medo ainda fala mais alto do que ela. Nunca que eu me arriscaria tanto a ponto de ficar em contato com uma coisa que mal conheço por muito tempo. Por este motivo, tirei o objeto do chão e coloquei-o em seu lugar. Senti coisas diferentes, coisas que não senti quando coloquei minhas mãos nela pela primeira vez. Deve ser só algo da minha cabeça, nada de mais. O medo me deixa louco as vezes, até demais. Espero realmente que tenha caído apenas por um acidente e que não seja algo que tenha a feito fazer esse barulho. Prefiro mil vezes tentar mentir à mim mesmo que foi algo natural do que coisas inexistentes, que eu mal sei as origens. Após tudo estar em seu devido lugar depois de um tempo, finalmente pude parar de me preocupar com qualquer coisa que não fosse a minha própria vida. Mas, como num passe de mágica, quando olhei em meu computador, tudo estava estranho. Os números de minhas vendas estavam incrivelmente inacreditáveis. Com tudo o que estava sendo vendido, eu poderia viver por dois anos ou mais, sem me preocupar com qualquer coisa.

Também percebi que quaisquer coisas sobre aquela empresa que iria bater de frente conosco, não existiam mais. Era como se a ameaça não existisse mais, de nenhum lado. Isso era muito estranho, e muito impossível. Até ontem todos comentavam sobre isso e agora não existem mais registros? Não, não pode ser. Quando eu disse que queria que eles não estivessem mais no meu caminho, não quis dizer para que eles sumissem, literalmente. Mas não é como se eles estivessem apenas sumidos, mas eles apagaram todos os seus rastros! Perfis no Facebook, Twitter e Instagram não eram mais existentes. Até tentei ligar para umas pessoas que poderiam conhecer sobre a tal empresa, mas todas sempre diziam que não sabiam de nada e que sequer tiveram contato com a marca. Eu estava começando a me questionar sobre minha própria sanidade, então. Será que eu era algum tipo de louco? Só pode. Como eu vivi tudo isso, de forma tão real, se era só um delírio? Tem muita coisa errada no meio disto. E eu não queria saber sobre quaisquer uma delas, seja lá quais fossem, não gosto de estar no meio de confusões, ainda mais grandes como essa se parece.

Mas ao mesmo tempo que eu hesitava, eu avançava mais ainda. Não sabia se aquilo me levaria para um lugar pior ou se resolveria os problemas de uma vez, mas eu apenas prossegui, mesmo tendo mil vozes em minha cabeça me dizendo para parar, simultaneamente. Infelizmente (ou não), acabei por não encontrar nada. Era como se nada daquilo tivesse acontecido. Será que estive sonhando e não percebi? Não é possível que um sonho seja tão real... Ou talvez eu esteja apenas falando isso para me auto convencer a pesquisar mais, sendo que não encontrarei nada. Me sentia diferente agora.

Eu realmente espero que seja apenas a mente me pregando mais uma peça, mas essa história está muito mal contada, eu sinto isso. Não sei o que causou este problema e mal sei como o resolver, mas eu só sei de uma coisa: precisava de Jeon agora. Ele, ao menos, não me acusaria de estar louco se eu dissesse uma coisa dessas, já que ele está acostumado com coisas estranhas acontecendo dia após dia em sua vida. Ele irá me entender, melhor do que ninguém. Ao menos é o que o meu coração diz.