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IX

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IX

RIQUINHO RICO




ㅤㅤJOYCE E SARAH deveriam saber o que esperar do apartamento do herdeiro caçula de um conglomerado de shoppings centers.

Sunwoo digitar uma senha, que ele e o ex-colega de quarto criaram, para liberar as portas do elevador e, por um acaso, sair no átrio de entrada do apartamento, era o suficiente para lhes dar o gostinho do luxo que cercava o Kim enquanto vivia com o amigo. Ainda assim, as duas não conseguiram evitar a expressão embasbacada que emergiu em suas feições quando o elevador abriu as portas no quarto andar.

As lamparinas redondas que enfeitavam as paredes bege eram tão brilhantes que poderiam ser feitas de ouro; refletiam no piso de cerâmica, no mesmo tom das paredes. Tudo estava exatamente como Sunwoo se lembrava. Das plantas adornando os cantos do cômodo espaçoso, aos aparelhos eletrônicos de última geração — de tamanhos exagerados — na sala de estar. Rune ainda não havia trocado o sofá branco que cobria toda a parede da esquerda à direita da janela de vidro, como disse que faria depois de quase manchar o tecido com manga.

Sunwoo quase riu quando Sarah exclamou, chocada, que o lustre de cristais pendurado no meio do cômodo devia valer mais do que a vida dela e de Joyce juntas.

— Acho que além das nossas vidas, dá pra comprar a micro empresa do meu pai! Quantos cômodos esse lugar tem? — Ela indagou, passando os dedos sobre o encosto acolchoado do sofá.

Sunwoo precisou pensar um pouco, usando os dedos, antes de responder à pergunta de Sarah, ressaltando em quais cômodos ele e Rune passavam mais tempo e em quais nunca pisavam.

— Apenas a suíte de ambos, a sala em que estamos e a varanda costumava ser usada pelos dois — Joyce passou a resposta de Sunwoo para Sarah. — Você ficará responsável por vasculhar a varanda. Sunwoo e eu vamos dar uma olhada no quarto dele.

— Devo buscar qualquer detalhe que possa ter passado despercebido pela polícia quando estiveram aqui — Sarah repetiu o plano que fizeram antes de irem até ali, balançando a cabeça como se quisesse memorizar aquelas palavras.

Joyce ergueu o polegar e sinalizou na direção do corredor a direita, onde, segundo Sunwoo, ficavam os quartos e a varanda que Sarah deveria checar.

Após repetir as palavras de Kim, os três entraram no corredor. As luzes amarelas automaticamente se acenderam. O reflexo de DeLuna e Avelino eram os únicos na parede espelhada do corredor. Apesar de Kim estar no encalço de Joyce, a poucos centímetros de distância enquanto andavam, sua imagem não podia ser vista. Ele não deveria estar surpreso, já havia notado que não podia ser visto através de espelhos, ainda assim Sunwoo sentiu algo se retorcer dentro dele.

Até Que A Morte Vos ReúnaOnde histórias criam vida. Descubra agora