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⠀⠀⠀— FÉLIX SUNWOO MURMUROU entre dentes. O medo havia se transformado em raiva, por um instante.

Félix bateu palmas e apoiou a mão esquerda no ombro de Sunwoo.

— Você não parece surpreso em me ver — ele inclinou a cabeça de lado, as sobrancelhas loiras se arquearam e os olhos azuis se desviaram para um dos homens. — Coloque ele ali — indicou a cama. — E depois saiam. Quero ter uma conversinha privada com meu... amigo, aqui — os cantos da boca de Félix se ergueram num sorriso torto.

Sunwoo suprimiu o impulso de esbravejar, que percorreu suas veias, trincando o maxilar.

Os dois homens que o mantinham em pé, o arrastaram até a cama, o sentaram, depois deixaram o quarto.

Félix aprumou os ombros e se aproximou dele novamente.

— O quanto você sabe, Kim?

— O suficiente para saber que nunca, jamais, seria amigo de um verme repugnante como você.

— Não espero que entenda os dilemas de um homem de negócios, mas...

Sunwoo riu.

— Homem de negócios? Talvez o diabo também seja um homem de negócios. Tenho certeza de que ele se parece com você!

O sorriso de Félix desapareceu. O rubor cobriu seu pescoço e as sobrancelhas baixaram quando apoiou ambas as mãos nos ombros de Kim.

— É, talvez seja... — deslizou as mãos pelos ombros dele. — me parece que você quer descobrir se somos mesmo parecidos — Félix sorriu, os dedos circundaram a garganta de Sunwoo. — Devo te mandar para o inferno agora? — Ele fechou os dedos e apertou a garganta de Sunwoo, cujos olhos saltaram da face com a pressão.

Sunwoo ergueu as mãos atadas. Empurrou Félix, em vão. As mãos formigavam enquanto os batimentos cardíacos bradavam nos ouvidos. Os pulmões arderam com a falta de ar e lágrimas surgiram nos cantos das pálpebras.

Félix o soltou, rindo, as veias da testa saltadas na face vermelha. Sunwoo caiu de joelhos diante dele com o rosto lívido, tossindo e arquejando ruidosamente, as mãos amarradas tocando a garganta.

— Gostou disso? — Félix perguntou, se abaixando até os olhos encontrarem os vermelhos que o encaravam com furor. — Não? — fingiu surpresa. — Hum... acha que Ananda gostará? Foi ela que te ajudou a entrar na minha sala, não foi?

— Então você admite que aquela casa noturna é sua?

— Oh, sim. É minha, você sabe. Mas não posso deixar que ninguém mais descubra... não quero que atrapalhem meus negócios.

— Negócios? — a voz de Sunwoo soou áspera, suas cordas vocais ainda doíam e o ar entrava com dificuldade. — Como pode chamar prostituição de negócios? É crime aliciar garotas com promessas vãs e depois enganá-las e ameaçá-las, usando suas necessidades familiares!

Até Que A Morte Vos ReúnaOnde histórias criam vida. Descubra agora