A primeira vez de um homem velho.

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Vê-la tímida deixa o Cão tão quanto. O homem apenas assente, engolindo a saliva a seco — e até tossindo. — Eles saem de fininho da casa de Fritz. Deixando tudo arrumado para que o velho resmungão não reclame caso acorde. Com rostos a beira da felicidade, e vergonha, caminham juntos até a cachoeira da província. Vazia e protegida pelas árvores.

Dylan encara Leona, e olha para o lago, sem saber o que fazer. A general caminha à frente, e aos poucos começa a tirar suas vestes. A camisa é a primeira, mostrando as costas largas, e todas as cicatrizes de lanças e espadas que seu corpo aguentou.

"Só uma mãe consegue cuidar do seu filho" ele reflete sobre a conversa que tiveram no jardim.

Sua pele, bela, parece carregar mais história do que os olhos pesados de Leona dizem. Em seguida, retira sua calça, despindo na frente do rapaz — o galês que apenas vive guerra. — Suas pernas são mais fortes que as dele, assim o Cão pensa. Elas carregam queloides, e resquícios da brutalidade de Valhalla.

Leona parece uma deusa da guerra. Com aquele cabelo que bate em sua lombar — Dylan se perde em seus fios. — Ele olha sua vagina. Tão delicada quanto às pétalas de cerejeira de jardim de Fritz. — o Cão fica mal por compará-las as cerejeiras por ser o ressinto do falecido marido.

Ele baba.

A general, contente em despertar a lerdeza no galês, salta no lago, dando um mergulho chamativo. — você não vem? — Questiona limpando seus olhos. Dylan retira suas roupas, desesperado, respondendo a Leona. Ela fica risonha ao vê-lo todo destrambelhado.

Antes de entrar na água, Dylan acalma seus movimentos abobalhados, e desce as pedras. Leona o vê com certa paixão e dor, pois Dylan é um homem que seu corpo tem mais história do que sua boca.

Cada centímetro de seus músculos magricelos acompanha uma cicatriz enegrecida brutal. Ocasionado por corte ou chicotada — e ela sabe diferenciar bem uma da outra.

"O que ele fez para estar vivo até agora?" reflete.

Quando o cão entra na água nada até a mulher. Frente a seu corpo evita encostá-la para não sofrer represálias. A amazona o toca em seus ombros e braços, deixando seus dedos deslizarem por cada desnível de cicatriz.

— Como as conseguiu? — Ela é direta — Não são marcas que qualquer homem ou mulher aguentam ter por muito tempo de vida...

— Cimbric. — Conta, tirando os fios do cabelo da frente do rosto dela. — Quando cheguei lá, fui emboscado, um amigo meu acabou sendo levado como escravo. Esse homem para o qual trabalhei pagou uma tortura de quinze dias para mim.

"Quinze dias..."

— Como está vivo? — Leona pergunta com sinceridade. — Não conheço uma única pessoa que aguentaria isso por tanto tempo. É muita crueldade.

— Só sentia que ainda não podia morrer. — Dylan toca nos ombros dela, massageando-a. — Eloen era uma elfa e minha amiga, alguém com quem partilho meus melhores momentos de felicidade. Só quero cumprir o que prometi a ela. — O rapaz desce a mão para a cintura de Leona, trazendo o pomo dela contra o seu. — E se eu não permanecesse vivo, não conheceria você, ou Fritz.

— E valeu apena nos conhecer?

— Me fez dar sentido a vida. — Dylan sorri.

Com o rosto risonho, leva-o a frente, até poder defrontar os lábios de Leona aos seus. Envolvendo suas línguas num beijo quente e pegado. O rapaz não quer que aquele beijo termine tão cedo, então leva a mão ao pescoço dela, apertando com calma.

Leona leva sua mão adentro da água, e acaricia o pênis do moçoilo com a palma de sua mão tocando na cabeça sensível. — Dylan é fraco para tais toques, ele geme no beijo. — O Cão começa a beijar o pescoço dela, enquanto tenta, com os dedos, alcançar sua vagina.

Quando a toca enfia os dedos com brutalidade. O gemido de desconforto de Leona é o marco para que interrompa suas ações.

— Me perdoe. — Ele profere envergonhado.

— Não se preocupe, você só viveu conhecendo a guerra. — Leona sorri. — É sua primeira vez não é? — Ela espera a confirmação de Dylan, que veio com um aceno de cabeça. — Toque aqui, com delicadeza, como se estivesse massageando uma flor.

A guerreira leva um dedo do seu amante até o clitóris, onde com timidez, Dylan fricciona com calma. Os gemidos de prazer de Leona, além dos beijos mais quentes, confirmam o sucesso. Aquilo só o deixa mais excitado, como se seu pênis fosse explodir de excitação. E ela sente isso em sua mão.

Ela envolve suas pernas na cintura dele, e começa a se movimentar até conseguir enfiar o pênis dele. Cada gemido superior e vermelhidão do rosto dela fazem tudo ser mais belo.

Dylan não há sonhado com aquele momento em nenhum milhão de oportunidades em vida. A sensação de ter seu membro dentro dela traz a sua cabeça um prazer tão extasiante, e sensível, que o rapaz geme junto.

Sentir algo que nunca há sentido. Amor.

Leona dá uma leve risada. Vendo o esforço árduo de seu confidente — você já gozou? — Ela sabe, pois, sente o gozo.

— Isso é que é gozar? — Dylan está sensível por todo o corpo, e cada toque o arrepia. — Os soldados diziam em campo, mas nunca tive a sensação de fato. Foi rápido, eles diziam que era algo ruim... Foi ruim?

— Eles... — Leona ri, e enche Dylan de beijos curtos pelo rosto. Depois despeja seu encanto com outro beijo longo na boca. — É sua primeira vez, não se atrele a ideais de homens que não lavam o próprio pinto. Está pronta para sentir-me de novo?

— Sempre... — Dylan enfia seu pênis mais uma vez.

O Cão de ValhallaOnde histórias criam vida. Descubra agora