Capítulo XII

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                                             Aquiles Marino:

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                                             Aquiles Marino:

                Ela estava com os cabelos presos em um coque frouxo, seu rosto sem maquiagem era uma escultura de Michelangelo de tão perfeito, suas roupas eram um pouco peculiares, ela usava uma camisa branca e um short jeans rasgado, seus pés estavam descalços e ela estava toda suja de argila, então não demorei para entender que ela estava trabalhando e isso me deixou feliz, já que ela sempre amou esculpir.

_ O que está fazendo aqui? – Perguntou ela segurando a porta quando eu forcei a minha passagem, não iriamos ter aquela conversa na porta aos olhos de todos os seus vizinhos, eu deveria ser o único a ver aquela imagem perfeita. _ Sinta-se à vontade.

_ Obrigado. – Agradeci sabendo o quanto ela estava sendo irônica. _ Mas, não se preocupe, não tenho a intenção de ocupar o seu tempo, vim apenas lhe trazer essa sopa, Lucia está preocupada com a sua saúde e me pediu para garantir que não iria pular nenhuma refeição. Está bem o bastante para quem já estar trabalhando? Não deveria tirar pelo menos mais alguns dias de descanso?

_ Obrigado pela delicadeza, mas, não precisava. – Falou ela tirando o pote das minhas mãos e sorrindo ironicamente, odiava aquele sorrido, queria que ela voltasse a sorrir pra mim de uma maneira doce e delicada, com os olhos brilhando e não tão triste como estavam naquele momento. _ Você já pode ir, não se preocupe eu irei comer assim que terminar o meu trabalho.

                  Eu sorri e me aproximei dela vendo os seus olhos se arregalarem quando eu levantei a mão e passei no seu rosto delicadamente tirando a sujeira de argila que estava manchando o seu rosto bonito, deslizei os meus dedos sentindo a macies da sua pele, o brilho dos seus olhos eram tão diferentes dos habituais medrosos que eu estava acostumado e foi aquilo que me fez dar um passo à frente e deslizar os meus dedos pelos seus lábios.

_ Eu quero muito beijar você Isabella. – Sussurrei sentindo sua respiração alterada bater em meu peito e os seus olhos fixarem nos meus e eu sabia que ela queria aquilo tanto quanto eu. _ Quero tanto que chega a doer, mas, eu não farei isso se você não pedir, pois, eu não quero ser desrespeitoso, eu não quero que você pense que eu estou apenas brincando com você. Então, a partir de hoje eu só irei tocar em você se me der permissão, assim você vai perceber que eu não tenho más intenções.

             Deixei com que minha mão caísse ao lado do corpo, por aquela mulher eu passaria o resto da vida como um celibatário, eu nunca mais pensaria em outra mulher ou deixaria com que ela voltasse a sofrer. Sorri e apertei as minhas mãos em punhos, era difícil ficar perto dela sem poder tocá-la.

_ Não esqueça de comer. – Pedi respirando fundo e andando na direção da porta. _ Ninguém quer ver você doente. O concurso de culinária que eu irei participar irá começar em dois dias, eu ficaria muito feliz se você fosse me ver competir.

              Saí deixando-a sozinha, distância era disso que eu precisava antes que fizesse uma loucura que iria a deixar irritada comigo. Caminhei apressado pelas ruas de Verona, aquele era um dia agradável de verão e como eu ainda tinha tempo antes de enviar a minha lista de ingredientes para o primeiro prato, eu poderia fazer turismo pela cidade, quem sabe visitar o museu mais famoso de Verona.

Um Amor Para Nós - Livro Três - Série Mulheres da Máfia - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora