Serena acordou diversas vezes no meio da noite, levava muito tempo para entender que estava tudo bem, que estava segura, entender que estava no quarto do castelo, que não parecia em nada com o seu.
Longas cortinas beje desciam do teto cobrindo as janelas, eles deixaram que ela dormisse mais um pouco. A acordaram as nove da manhã, uma mulher baixinho de cabelos ruivos a chamou pelo nome, pedindo que acordasse. Ela parecia com medo dela, mas logo que viu seu rosto acordado e ouviu sua voz, era como se percebesse que sentir medo de Serena era algo bobo.
A menina sai das cobertas, o ar frio não chega a ela, e no primeiro momento é até estranho.
— Teremos sua prova de vestidos, Senhorita Amélia pediu que fosse rápido para o café, para dar tempo de escolher a maioria das coisas logo de manhã — Anúncio a criada.
— Ah... tudo bem, obrigada...
— Penélope — Disse sorridente — Penélope senhora.
— Não, pode me chamar de Serena, eu não mordo — Parece aquelas conversas de filme pensou contigo mesma.
Ainda encantada pelo quarto nem reparou quando a mulher tirou um vestido simples tô armário e a entregou. Era de um amarelo claro e bonito, ia até o chão e era leve e flexível.
— Para até ter seu vestido — Explicou quando a menina já estava pronta — Amanhã a noite será o jantar.
— Claro.
Foi conduzia por Penélope pelos corredores do castelo, antes não tinha conseguido ver como eram bonitos pelo cansaço, mas agora via que cada centímetro dele era entalhada com algo, de folhes a cales, anjos e água. Chegou a um salão vazio alguns minutos depois, apenas uma cadeira na imensa mesa, tinha espaço para um família inteira ali, e comida para duas, mas estava sozinha.
— Onde estão os outros e onde iram sentar?
A criada sorriu, se tivesse intimidade provavelmente teria rido.
— É para você Serena — O nome saiu fácil por seus lábios.
— Não não, sera um desperdício! — Ela olhou envolta mais uma vez, realmente não tinha mais ninguém ali.
— Não se preocupe, após você acabar, os criados comeram também — Ela falou com muita naturalidade, como se estivesse acostumada com ficar com o resto.
— Então que os chamem para comer comigo!
— Não! Não podemos! — Ela se afastou um passo — O rei detesta que os criados entrosem com a realeza.
— Eu não sou da realeza, por favor, sério, fiquem — Seus olhar de pedido, o que sempre usava com Gustavo quando queria algo, geralmente um simples beijo, não pediria nada dele além disso, ele não teria como lhe dar — Por favor.
— Não podemos, mil desculpas — Desapontamento preencheu seu rosto.
— Se o rei vier, diga que eu não queria comer sozinha — Pediu, sabendo que era muito, mesmo que não tivesse esse poder de pedir algo ao rei, ela não era nada, se o rei não tivesse sido tão bondoso estaria presa agora. Ou morta. Penelope não parece convencida — Pelo menos me faça companhia.
— Claro — Ela sorri e puxa a cadeira para ela sentar.
A prova de roupa só foi mais uma prova de como a realeza era categorizaste, Penélope não pode entrar no ateliê, apenas os guardas puderam por motivos de "Serena foi acusada de assassinato".
Não pode reclamar do vestido, eram lindos e variados, demorou mais que esperava para escolher alguns e no final teve que deixar para depois, demorou demais, o almoço tinha chegado.
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Eu serei a Rainha | ✅
RomansaEU SEREI A RAINHA [COMPLETO] 20 meninas são escaladas pelo rei e a rainha de Rayser, escolhidas por sua beleza, influência ou classe social com intuito de acalmar o povo. 3 garotas, Aurora, a filha de uma famosa cantora de pop, Serena uma apaixonad...