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Verônica

Esse foi apenas o meu primeiro dia no acampamento e já consegui perceber muitas coisas, uma delas é que Nathália fará de tudo para me atormentar enquanto eu estiver aqui.

Desde o primeiro momento que a olhei já consegui perceber sua personalidade, que não me agrada nenhum pouco, ao menos ainda tinha a Ana e acho que posso confiar nela, espero estar certa.

Já está tarde da noite e estou exausta, me lembro então nesse mesmo momento, que terei de dormir no conxonete, pelo fato que todas as camas estão sendo usadas.

Andei em direção ao conxonete para pegá -lo, mas quando chego no lugar vejo que ele não está mais aqui, pensei então em quem poderia ter pegado.

Verônica: Alguém viu o conxonete que estava bem aqui?.

Nathália: O munitor pegou ele, pois um menino do outro quarto estava precisando.

Verônica: Mas e eu na onde vou dormir então.

Nathália: Porque você não monta uma barraca e dorme lá fora.

Verônica: Claro que não e além disso está muito frio lá fora.

Nathália: Preciso dormir meu sono da beleza, e você se vira ué a novata aqui é tu.

Ela deitou-se na cama dela e todas fizeram o mesmo, olhei para Ana com uma cara de: Você não vai falar nada.

Ana: Minha cama é muito pequena para duas pessoas.

Verônica: Se eu pudesse iria embora daqui hoje mesmo.

Ana: Poxa, estou gostando da sua companhia.

Verônica: Vou lá arrancar aquele conxonete desse menino.

Nathália: Se eu fosse você não iria, pois o irmão dele é o maior valentão daqui.

Verônica: Não me importo, vou assim mesmo.

Duvidava muito que alguém poderia ser pior do que ela. Tomei a coragem e sai do quarto indo direto ao dormitório dos meninos, bati na porta antes e aguardei mas ninguém veio abrir, girei a maçaneta da porta e entrei.

Thiago: Ah você de novo?. O que veio fazer aqui.

Verônica: Quero saber quem foi que pegou o conxonete que estava no quarto das meninas?.

Thiago: Foi aquele menino novo ali, ele estava sem cama, então resolvemos pegar.

Verônica: Esse conxonete era aonde iria dormir hoje.

Gabriel: Mas se eu te der ele aonde vou dormir.

Verônica: Isso já não é da minha conta e me dá logo.

Gabriel: Espera nem me apresentei me chamo Gabriel.

Não quero saber o nome dele ele deveria era dar o colchonete de uma vez, a que nível cheguei brigando por causa de um coxão velho, saudade da minha cama macia como um veludo.

Verônica: Quem perguntou seu nome?.

Thiago: Que arrogante em.

Verônica: E tu não se mete aonde não foi chamado.

Thiago: Se quiser pode dormir aqui comigo.

Pensava que ele estava falando com o tal de Gabriel então ri, pois imaginei que dois meninos dormindo juntos não daria certo.

A nerd & o vacilão Onde histórias criam vida. Descubra agora