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Verônica.

Não queria ter que deixar todo aquele tesouro se afastar de minhas vistas, e ao ver o munitor levando ele resolvi então segui -lo. Fui devagar atrás dele tomando cuidado para que ele não percebesse quem estava lhe seguindo.

Quando vejo ele entrando na tal sala vazia, me escondi atrás da porta e vi o munitor colocando o baú lá dentro, logo após trancou a porta e colocou a chave junto com várias outras do lado de sua calça como sempre.

Só preciso dar um jeito de pegar essa chave, e abrir a porta, assim pego o tesouro e bem estou pensando em ficar com ele todo, mas isso não é muito justo com os meninos.

Toda via não vou contar sobre isso a ninguém, nem mesmo para as meninas aliás elas não vão nem ficar sabendo desse meu plano. Só há dois modos de conseguir pegar essa chave distraindo o munitor, ou esperando ele dormir.

Se eu distraisse ele para conseguir pegar a chave de certo alguém poderia me pegar no ato, então a melhor opção é esperar até ele dormir e sair durante a madrugada.

Já está tudo planejado e vai ser essa noite mesmo que vou pegar a chave. A única coisa que preciso, é ir até o quarto do munitor durante a noite.

De madrugada 00:15.

Estou me levantando tentando não fazer nenhum movimento rápido, afinal não quero ser pega no flagra.

Calcei meus chinelos e estou indo na direção da porta, mas é quando ouço a bendita voz da Ana e virei-me novamente em sua frente.

Ana: Aonde você pensa que vai em?.

Maldita hora em que ela foi acordar.

Verônica: Só vou tomar um copo de água Ana, volte a dormir.

Que desculpa mais esfarrapada. Abri a porta e enfim sai, espero mesmo que a Ana volte a dormir. Estou indo até a sala do munitor toda via sou novamente interrompida.

Thiago: O que está fazendo no corredor a essas horas?.

Verônica: Só vim beber um pouco de água mas e você?.

Thiago: O mesmo que você.

Ele parece estar é planejando algu isso sim.

Verônica: Certo, agora já pode voltar.

Thiago: Vou te esperar assim voltamos juntos.

Volta logo peste, tenho que pegar a chave.

Verônica: Não, pode voltar porque ainda vou usar o banheiro.

Thiago: Eu insisto.

Verônica: Não precisa é sério.

Thiago: Sendo assim vou nessa.

Até que enfim, ele virou-se e seguiu seus passos até o dormitório dele se afastando de mim.

Entrei com passos leves na sala do munitor que por sorte estava aberta, preciso fazer de tudo para não acordar ele.

Peguei as chaves, quando falei no plural é porque são várias e precisarei testar cada uma delas.

Munitor: Tem alguém aí?.

Como sou pequena me escondi dentro do guarda-roupa, mas só me resta saber como vou sair daqui.

Pelo visto ele voltou a dormir, no entanto ainda é arriscado sair daqui. Mas não havia outro jeito eu tinha de sair, abri a porta do guarda-roupa bem lentamente e sai de fininho pela porta.

A nerd & o vacilão Onde histórias criam vida. Descubra agora