A nerd & o vacilão

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Verônica

Voltamos aos nossos dormitórios após termos dividido o tesouro em partes, mas é claro que devo guardar a minha parte em um lugar muito seguro, pois sabemos que aqui há muita gente invejosa.

Deitei-me novamente nesse conxonete duro e fedido e tentei dormir, tendo de suportar ainda por cima o ronco de Nathália.

Logo o dia seguinte chegou. Mais uma vez acordei tarde, acabei de olhar no relógio de meu celular e são exatamente 11:00h.

Levamtei-me e calcei meus chinelos. Estou indo em direção ao refeitório, mesmo sabendo que aquele munitor fdp não vai me deixar tomar café da manhã.

Thiago: Acordou tarde de mais a essas horas a cantina já deve ter fechado.

Mas alguém perguntou alguma coisa para ele, acho que não né.

Verônica: Não me lembro de ter te perguntado nada.

Gabriel: Ingrata, tu não muda mesmo né, mesmo depois de termos dividido o tesouro com você.

Eles não fizeram mais do que a obrigação deles.

Munitor: Acordou tarde novamente dona Verá.

Espera, mas meu nome não é Verá e já é a segunda pessoa que me chama assim.

Verônica: Mas meu nome não é Verá na verdade é Verônica.

Munitor: Me desculpe são muitas pessoas, acabo confundindo os nomes.

Espero que ele não tenha percebido o sumiso do tesouro ainda, mas uma hora verá que não está lá.

Thiago: Será que teria como ela tomar café ainda?.

Ah que fofo se preocupando comigo, mas não posso me aproximar dele muito.

Munitor: Dessa vez vou abrir uma exceção.

Não sei como, mas Thiago tem um poder de conseguir as coisas tão facilmente, sorte talvez eu diria.

Thiago: Estou esperando um obrigada, acho que mereço.

Verônica: Vlw por essa.

Thiago: Isso não é muito bem um obrigada mas vou fingir que foi.

Ele já está querendo de mais. Cheguei no refeitório e peguei um bolo de cenora com cobertura de chocolate, aliás amo muito esse sabor de bolo.