The rebel angels will fall - Supernatural

Rakshasa part.2

- Onde diabos você estava?

- Eu fui comprar comida.

- Do outro lado da cidade?!

- Eu não sei, andei até achar algum lugar que vendesse comida.

Dean simplesmente a encarou por um momento, percebendo como havia sido estúpido deixar ela sair sozinha. E se ela tivesse se perdido? Se fosse assaltada ou atropelada? As chances de algo dar errado era gigantescas

Ele fez uma nota mental de não deixar Celine sair sozinha novamente, pelo menos não até ela estar acostumada aos perigos do século XXI

- Dean? Você está me ouvindo? - Ele pareceu acordar do transe, virando em direção à mesa onde ela colocava as sacolas.

- Eu disse que estava tocando uma música incrível no lugar onde eu comprei isso. Eu perguntei ao garoto que recebia o dinheiro quem estava cantando e ele disse que era... Evril... Avril! Avril Lavigne. Eu amei a música dela.

- Avril morreu em 2003, essa é uma cópia - A loira virou a cabeça em sua direção com os olhos arregalados e Dean riu - o que você trouxe? - O caçador mais velho foi até a mesa olhar entre as coisas

- Uhh, torta! - Ele foi rápido em abrir os potinhos com as fatias de torta e morder uma

- Eu não fazia ideia do que comprar, então trouxe o mesmo que você trouxe da última vez.

- Uhum, você acertou. - Dean respondeu de boca cheia e Celine riu

- Bobby ligou, ele acha que nós podemos estar lidando com um Rakshasa.

- Eu li sobre eles. É uma raça de seres mitológicos humanoides ou espíritos malignos da religião Budista e Hindu. O nome vem do sânscrito 'raksha'. Não são tão difíceis de matar.

O loiro não prestou atenção no que ela falava, ocupado demais olhando a forma como seus lábios se moviam, Celine percebeu e parou de falar - O que foi?

- Você me lembra muito uma pessoa, os dois parecem enciclopédias humanas, sempre sabem tudo.

Dean se aproximou da loira lentamente, dando chances para ela sair se quisesse, quando ele chegou perto o suficiente passou o braço em volta de sua cintura, colando seus corpos

Celine passou os braços em volta de seu pescoço e sorriu, inclinando-se para o beijo

Foi todo o incentivo que o loiro precisou para beija-la, ele a puxou ainda mais contra seu corpo, as mãos subindo por suas costas

Os dois se beijavam como se o mundo estivesse acabando. Celine se agarrou ainda mais a ele, uma das mãos subindo para o cabelo do loiro e puxando levemente, o que fez Dean apertar sua cintura, seus corpos se moviam em uma dança sensual. O caçador encostou Celine na parede em um movimento rápido, pressionando seu corpo contra o dela

A loira arfou durante o beijo, o corpo de Dean estava completamente colado ao seu e isso lhe trazia sensações estranhas. Boas, porém diferentes. Sensações que nunca havia experimentado antes

Eles só se separaram quando o ar se fez extremamente necessário, porém seus corpos não se afastaram nem sequer um centímetro. Ambos respiravam pesadamente, o olhar de Dean passando de seus olhos para sua boca

- É melhor nós pararmos por aqui...

Celine assentiu ofegante, mas nenhum dos dois fez qualquer movimento para se separarem. Dean mordeu lábio inferior e soltou um som que se assemelhava a um rosnado antes finalmente se afastar da loira

Quando o loiro começou a abrir as sacolas Celine riu, ainda encostada na parede.

- O que? - Dean se virou para ela ainda com as mãos nas sacolas

- Se nós ainda estivéssemos na época em que eu desci na terra pela última vez, você seria obrigado a se casar comigo depois disso, e nós deveríamos ter um filho logo. De preferência um menino, ou a igreja nos chamaria de depravados e eu seria queimada na fogueira.

- E você acha isso engraçado?

- Eles eram uns idiotas. Eu ajudei a espalhar o cristianismo pelo mundo, mas a ascensão dele foi uma das piores coisas que aconteceu com a humanidade. E eles não me queimariam de qualquer jeito, a igreja sabia sobre nós.

A loira se desencostou da parede e andou até a mesa, abrindo a outra sacola - Então, sobre o Rakshasa...

- Bobby ainda não sabe como matar essa coisa, ele vai ligar quando descobrir.

- Eu... não tem como mata-lo, nós precisamos prendê-lo. Eu conheço um ritual antigo... - Antes que Celine terminasse de falar Dean a interrompeu, perguntando como ela sabia sobre isso. Ela olhou-o com impaciência

- Dean, eu vivi na idade antiga e no começo da idade média. Antes do cristianismo, praticamente toda população era pagã, eu aprendi muitas coisas durante aquela época.

O loiro iria perguntar mais alguma coisa, mas o olhar atravessado de Celine fez com que ele fechasse a boca antes mesmo de começar a falar

- É um ritual meio complexo, nós vamos precisar de algumas coisas que podem ser um pouco difícil de conseguir hoje em dia.

- Tá, então você faz a lista e enquanto isso, eu aproveito essa belezinha aqui.

Dean tirou de um dos bolsos internos da jaqueta um bloco de notas e uma caneta e estendeu a ela. Depois pegou o garfinho que vinha preso na parte de cima da embalagem e começou a comer como se não houvesse amanhã. Celine sentou-se na cadeira de frente a ele e começou a escrever.

N/A: Mil desculpas pelo o atraso genteeee!!!!! Prometo que o próximo capítulo vai sair mais rápido.