Pov's Rachel.
Eu acordo com um sobressalto – Eu não tenho que olhar ao meu lado para saber que Huds não está mais lá. Eu posso dizer pela falta de calor pressionado contra mim. Nós dormimos agarrados, acordando durante a noite para se mexer e se esfregar, desenroscando e enroscando nossos membros.
Por um breve momento, eu entro em pânico. E se ele foi embora? E se isto tudo foi parte do seu plano?
Eu empurro as mechas do meu cabelo emaranhada do meu rosto e pisco para a penumbra do quarto. É silencioso, à parte das batidas fracas de chuva contra as janelas. Eu me arrasto para alcançar meu telefone na mesa de cabeceira para ver a hora, e instantaneamente me lembro que ele ainda está em algum lugar do corredor onde eu deixei cair na noite passada, depois de falar com Sant , antes... antes de tudo. Minha pele formiga com a lembrança do que fiz ontem à noite – o que nós fizemos. Eu me alongo e estico meus dedos dos pés, saboreando a deliciosa dor nos meus músculos.
Com um suspiro pesado, eu jogo minhas pernas pelo lado da cama e resmungo pela frieza do chão. Agarrando o lençol debaixo de mim, eu o puxo para colocá-lo ao redor do meu corpo e prendê-lo com segurança debaixo dos meus braços. Eu levanto e sigo em frente, ansiosa para encontrar a razão do meu sorriso tímido e tropeço.
Olhando para baixo, eu encontro o culpado. O sapato dele. O que diabos isso está fazendo neste lado do quarto? Homens, junto pra debaixo da cama novamente e caminho em direção à escada, sentindo-me tonta e animada.
Eu alcanço um par de jeans. O jeans dele. E, pela primeira vez desde que comecei esta pequena jornada, eu considero a possibilidade de que ele possa estar esperando por mim – nu – no final disso tudo. Eu me sinto tremer em antecipação.
Eu ofego.
-Eu consigo ouvir você ofegando daqui de baixo.
Eu giro em estado de choque pelo som da sua voz ecoando nas paredes abaixo.
-Onde você está?!.- Eu grito, os olhos procurando em vão encontrá-lo.
Eu desço para o último degrau, antes de verificar o piso térreo uma última vez por algum sinal dele. Nada.Eu entro na cozinha. Não leva muito tempo para eu avistá-lo, parado com as pernas dobradas na altura dos tornozelos e braços cruzados sobre seu peito, gloriosamente nu.
O canto da minha boca torce em um sorriso torto, combinando com o dele, mas meu coração está martelando no meu peito. Ele é a criatura mais arrogante e mais linda que eu já vi.
Focar em seus olhos tem que ser a coisa mais difícil que eu já fiz. A tela pálida e tonificada do seu corpo - sua masculinidade – me tem encantada. Quando eu finalmente levanto meus olhos para os dele, a sinceridade lá faz minha respiração engatar. Nós olhamos um para o outro sem dizer nada por longos momentos, especulativamente, apaixonadamente, desenfreadamente.
Finalmente, ele fala, e minha pele entra em erupção com arrepios. As coisas que este homem pode fazer ao meu corpo são ridículas. Maldito seja ele.
-Pronta para seguir em frente?
Eu sorrio e pisco, o que o faz rir.
-Venha aqui.-E eu vou. Com um farfalhar de lençóis caindo no chão, eu vou direto para os seus braços, exatamente onde eu preciso estar.
🦋
-Venha comigo.- Sua voz é mel quente escorrendo pela minha pele enquanto sua respiração ventila pelo meu pescoço.
Eu balanço minha cabeça sem jeito e torço meus dedos suavemente no cabelo na sua nuca, apreciando a suavidade dele.
-Eu prometi a Sant que a encontraria aqui.- Soa pouco convincente, mas é a verdade.
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stuck with you - Finchel
Roman d'amourUm pequeno acordo: fingir ser meu namorado. Pode ter consequências fatais.🦋 So, lock the door and throw out the key can't fight this no more, it's just you and me and there's nothin' I, nothin' I, I can do I'm stuck with you, stuck with you, stuck...