Pov's Rachel.
O último passo é viver...
Eu rio amargamente para mim mesma enquanto recito o final dos cinco passos de como dizer adeus. Sant comprou-me um livro de autoajuda alguns meses depois que Jesse e eu nos separamos, tentando desesperadamente fazer sua melhor amiga seguir em frente. Eu ainda me lembro de cada passo em detalhes vívidos. Não ajudou merda nenhuma, mas eu sou uma crente firme na perseverança. O que eu não sabia, quando estava recitando os passos ao longo do dia, era que eu nunca tive medo de dizer adeus aos meus pais. Inconscientemente, eu estava tentando lidar com dizer adeus ao Finn.
Depois que lavei meu rosto para me livrar das lágrimas que derramei por mais de uma hora, percebi que de alguma forma eu estava me preparando para deixar Ele ir. Em algum lugar nos recessos da minha mente, a partida do meus pais foi traduzida em perder Hudson também. Uma vez que eles fossem embora, nosso acordo tornava-se nulo e sem efeito. Portanto, se Finn ficasse comigo, seria porque ele queria, e não porque ele estava preso pelo nosso acordo para estar lá.
Se ele ficasse, seria porque eu tinha pedido a ele, o que eu não fiz.
Eu quero ficar com raiva dele pelas insinuações sutis, em vez de apenas dizer sem rodeios. Mas eu não posso. Ele precisava que eu pedisse para ele primeiro. Ele precisava que eu acabasse com o nosso acordo exatamente como eu o comecei - por minha conta.
Ele precisava de confirmação que eu queria isso, ele, sem termos ou condições anexados.
E eu estraguei tudo. Eu sou uma maldita idiota.
Eu suspiro pesadamente, dando-me uma rápida, porém silenciosa, conversa de vitalidade, e então levanto minha mão e bato três vezes seguidas.
Eu estou vivendo a vida. É o único passo nesse livro que faz sentido para mim agora. Não estou mais me permitindo ser uma espectadora amarga e endurecida. Eu quero viver. Eu quero amar. Eu quero tudo isso. Mas, acima de tudo - eu quero isso com Ele.
Espero com ansiedade, rezando para que ele me ouça, rezando para que ele abra mesmo a porta para mim.
Estou prestes a bater de novo quando ouço o barulho da chave na fechadura antes da porta ser aberta.
Parado na minha frente está um ele muito desarrumado, muito bagunçado. Seu cabelo está de pé em todas as direções, um pouco grudado no lado da sua cabeça, o resto para cima como chamas em um incêndio. Sua camiseta branca está enrugada. Sua calça de pijama está pendurada baixa e torcida em seus quadris, quase como se tivessem sido vestidas com pressa.
Sorrindo para os seus pés descalços, eu permito que meus olhos derivem de volta para o seu rosto.
Ele é tão lindo que meu coração dói.
Seus olhos ainda estão pesados do sono enquanto ele me observa silenciosamente por um momento, antes de me surpreender dando um passo à frente e envolvendo seus braços ao redor da minha cintura.
Eu fico chocada apenas por um segundo, antes de levantar meus braços e colocar ao redor dos seus ombros, enterrando meu nariz na pele macia do seu pescoço e respirar seu cheiro quente e almiscarado do sono. Ele me lembra de roupa recém-lavada e do meu cobertor favorito quando eu era criança, seguro e reconfortante. Eu derreto.
Baixando suas mãos, ele as leva até minhas coxas antes de puxar minhas pernas para cima e ao redor da sua cintura. Eu suspiro.
-Você demorou bastante.- Ele murmura antes de nos virar, chutando a porta com o pé e me levando para o seu quarto ainda envolvida em torno dele.
-Eu sinto muito.-Eu falo em seu pescoço, mais uma vez me sentindo como uma completa idiota.
Lar é onde ele está, e se ele não ficasse, eu poderia perambular pelo resto da minha vida.
-Não sinta.
Eu rio sem fôlego contra ele, lembrando da nossa provocação de hoje mais cedo. Ele aperta minhas coxas, deixando-me saber que ele lembra também.
Eu engulo em seco, intimando a coragem de perguntar o que eu deveria ter perguntado dias atrás.
-Fique.-Eu sussurro contra o seu pescoço enquanto ele nos leva para o seu quarto. -Apenas fique.
-Sim.- Ele sussurra de volta, e meu coração levanta vôo. Eu aperto meus braços ao redor do seu pescoço ainda mais quando sua boca molhada encontra meu ombro. Estou segurando como a minha preciosa vida, atordoada porque serei capaz de mantê-lo. Que ele queira ser mantido.
Por mim.
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stuck with you - Finchel
RomanceUm pequeno acordo: fingir ser meu namorado. Pode ter consequências fatais.🦋 So, lock the door and throw out the key can't fight this no more, it's just you and me and there's nothin' I, nothin' I, I can do I'm stuck with you, stuck with you, stuck...