stuck with you - Finchel

capítulo 14 - O confronto parte I ⭐

Pov's Rachel.

Dizer que eu tenho evitado Finn pelo último par de dias seria o eufemismo do século! Eu estive evitando e adiando cada situação possível onde ele e eu precisássemos estar no mesmo local, quanto mais no mesmo cômodo. Na quinta-feira de manhã, depois da noite anterior, quando ele tão eloquentemente informou-me que ele sabia... sobre mim... e... bem, você sabe? Eu me levantei antes mesmo que o relógio interno do meu Pai pudesse acordá-lo, tomei banho e me vesti silenciosamente e escapei da minha casa que estava lentamente começando a se tornar a minha prisão. A mortificação de perceber que Finn stava acordado durante a minha pequena excitação estava corroendo meus nervos. Só de pensar que ele estava acordado e ciente do fato que eu estava correspondendo ao seu toque.... ugh.... Mate-me. Agora.

Eu estava no escritório às 05hs30, fazendo meu caminho através de toneladas de papéis nos momentos em que eu não estava olhando fixamente para a minha parede, repetindo as palavras da noite anterior. Imaginando o que eu devo ter parecido para ele... esperando que eu não parecesse uma completa desesperada e louca por sexo.

Saí do escritório pouco antes das 08hs, sabendo que ele chegaria atrasado devido à ressaca que ele certamente teria. Enviei a ele uma porrada de e-mails e tarefas que certamente o manteriam ocupado pelos próximos dois dias enquanto eu me escondia dele, reestruturando o meu ego. Eu também enviei um e-mail para a sua conta pessoal dizendo que eu passaria a quinta e sexta-feira com os meus pais e que os seus 'serviços' não seriam necessários pelos próximos dois dias.

No final da tarde de quinta-feira, depois de uma longa e desgastante maratona de compras com minha mãe, eu recebi um e-mail dele perguntando se ele deveria dormir na minha casa. Eu rapidamente disse a ele que não seria necessário e que ele não tinha que dormir na minha casa na sexta-feira à noite também. Eu mantive os e-mails curtos e profissionais, lutando para agarrar as últimas palhas da minha dignidade. Ele não forçou, ou fez qualquer pergunta, claramente indicando que ele se lembrava da sua admissão da noite anterior e, finalmente, esmagando as minhas esperanças por uma milagrosa amnésia induzida pelo álcool.

Se meus pais estavam desconfiados sobre o fato de que eles não tinham visto Finn na quinta-feira, ou sexta-feira, durante todo o dia, eles não deixaram transparecer... graças a Deus. Eu simplesmente não podia imaginar fabricar qualquer mentira sem que o meu rosto explodisse em chamas que tão regularmente acompanhavam minha aparência nos dias de hoje. Foi só depois do almoço no centro que minha mãe finalmente perguntou sobre o paradeiro dele.

-Onde Finn está nestes dias?

-Oh, ele está realmente muito ocupado, mãe.-Eu dou de ombros com indiferença, fingindo navegar meu carro através do centro da cidade pelo tráfego da hora do almoço com grande concentração.

-Ele virá hoje à noite?- Ela é persistente.

-Não. Vocês não estarão lá, de qualquer maneira, eu tenho um monte de trabalho e Finn quer resolver uma ou duas coisas em sua casa hoje à noite.-Eu minto e levanto meus olhos para o espelho retrovisor onde minha mãe está me acompanhando de perto do seu lugar no banco de trás. Bem, parte disso era mentira. Eles realmente não estariam em casa hoje à noite, já que jantariam com um velho amigo.

-Oh, bem, eu estou ansiosa para vê-lo amanhã então.- Ela me dá um grande sorriso que eu devolvo com um dos meus aguados.

-Sim, amanhã será divertido.- Tento soar animada, mas, como de costume, cai tudo por terra.

-Eu ainda não posso acreditar que há realmente tal coisa como um Festival de Narcisos.- Meu pai murmura ao meu lado, seus olhos focados na janela do passageiro para os prédios voando por nós enquanto eu acelero em direção à minha casa.