Chɑpter 04 ➤ Aındα vou te conquıstαr

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Ao sair de casa, me encontro novamente com o Jaime. Poxa...esse cara não tem o que fazer não?

Hoje é sábado, saio mais cedo do trabalho.

— Bom dia, Jaime. - Percebi que suas mãos estavam atrás das costas, provavelmente segurando algo. Confesso que fiquei com um pouco de medo. Vai saber o que ele estar escondendo.

— Bom dia Sabrina, animada pra hoje?. - Perguntei dando um risinho.

— Estou sim. - Respondi baixo.

— Eu trouxe algo para você. - A mostrei uma rosa. — Uma flor para outra flor. - Dei um sorriso e lhe entreguei a mesma.

— Para mim? Não precisava. - Peguei a rosa e a cheirei. — Muito obrigada, ela é linda.

— Nada se compara a sua beleza, que bom que você gostou. - A olhei com um olhar significativo.

— Eu gostei sim, agora eu preciso ir, até mais tarde Jaime. - Nossos olhares se encontram por breves segundos.

— Ainda vou te conquistar, Sabrina. - Assim que falei essas palavras, a mesma cobriu seu rosto e ficou vermelha, não respondendo sobre. Mas eu sei que ela irá cair aos meus pés e não irá demorar.

— É, a...até mais tarde, eu preciso ir. - Gaguejei um pouco devido aquelas palavras. Eu apressei meus passos e não olhei mais pra trás, mas eu tinha certeza que ele ainda estava me olhando.

Ao chegar no trabalho, a Amanda já vem cheia de insinuações sobre a rosa que eu segurava em mãos.

— Hm, olha ela, toda cheia dos agrados. - Soltei uma gargalhada e ela revirou os olhos.

— Não é nada disso que você está pensando. - Procurei um jarro pra colocar a tal rosa. Assim que achei a coloquei. Voltei minha atenção para ela.

— Foi do bonitão lá né? Você gosta dele?. - Começo fazer perguntas sem cabimentos.

— Acho que é muito cedo pra gostar, hoje vamos sair para um encontro, mas nada além disso. - Expliquei calmamente.

— Um encontro?. - Surtei, mas sem gritar. — Aproveita muito bem essa noite, a vida é curta, temos que aproveitar ao máximo. - Dei um tapinha fraco em seu ombro.

— Ta bom. - Ri.

— Amanhã vamos sair pra uma balada, temos que aproveitar nossas vidas Sabrina, somos muito jovens. - Eu sabia que ela não aceitaria isso, mas não custava nada tentar.

— Balada? Não sei. - A olhei.

— Você vai sim, nem que eu tenha que te arrastar, por favor Sabrina. - Falo quase em súplica.

— Ta bom, nós vamos e não precisa me arrastar. - Amanda deu um pulinho de alegria acompanhado de palmas. — Mds Amanda, você parece uma criança!

— Eu sou um nenê. - Falei convencida e a mesma gargalhou alto.

𝐍𝐚𝐦𝐨𝐫𝐨 𝐀𝐛𝐮𝐬𝐢𝐯𝐨 (𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚) Onde histórias criam vida. Descubra agora