Chɑpter 15 ➤ Trɑncɑdɑ no porɑ̃o

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⚠︎POSSÍVEIS GATILHOS⚠︎

Ouço a voz do Jaime me acordando. Então abro os olhos rapidamente.

— Finalmente te encontrei. - Falei balançando as correntes em minha mão. — Acho que não tem problema você ficar mais algumas horinhas aí com seu amiguinho. - Apontei para um rato e tranquei a grade com as correntes. — A Lorena vai vim aqui hoje e eu não quero que ela te veja e nem te ouça, então fica caladinha, para seu próprio bem. - Cuspi em seu rosto.

— Eu te odeio muito, você não presta. - Tentei abrir o portão mas sei que não conseguiria.

— Você também não presta. — Dei uma risada alta e saí.

Pra piorar minha situação, eu não estava com meu celular e nem nada pra me distrair, além do mais eu iria perder
um dia de trabalho. Tinha um rato perto de mim o que me deixou ainda mais apavorada. Esse homem é um psicopata. Tentei dormir para pelo menos passar o tempo, mas com aquele rato era impossível. Alguns minutos eu ouvi uma voz feminina no interior da mansão, deve ser a tal Lorena.

Por que ele não é assim comigo?. - Falei comigo mesma ao ouvir ele a elogiando.

— Que bom que você veio, estava ansioso a sua espera, como sempre atraente, espero que possamos nos divertir a beça.

— Eu me perfumei toda para você, você como sempre gostoso, quero que me satisfaça de tanto prazer. - Mordi meus lábios.

— Com certeza, e não vamos perder tempo com isso, vamos para meu quarto,vou te fazer sentir muito prazer. - Disse em tom malicioso.

— Vamos lá, quero sentir cada centímetro seu dentro de mim. - Mordi meus lábios e comecei tirar minha roupa, deixando minha lingerie a mostra.

— Você é irresistível, uma gostosa. - Dei um tapa em sua bunda e tirei minha roupa também. Não demorou muito para estarmos no ato.

— Ô seu desgraçado, me tira daqui. - Gritei o mais alto possível e balancei as grades. Eu conseguia ouvir gemidos altos e abafados.

— Quem está gritando?. - Senti os movimentos de Jaime diminuírem dentro de mim.

— Deve ser os vizinhos amor, vou resolver isso e já volto. - Saí de dentro dela e vesti minha bermuda. Peguei uma fita na cozinha e fui até o porão.

— Até que enfim veio me tirar daqui. - Falei aliviada por vê-lo abrir o cadeado.

— Sua vadia, eu mandei você calar a porra dessa boca. - Fechei novamente o cadeado depois de entrar. — Agora você vai ver só. - Coloquei uma fita em sua boca e amarrei suas mãos com o cardaço da minha bermuda. — Você tá com fome?. - A mesma assentiu. — Morre de fome então. - Dei um gargalhada e a empurrei a fazendo cair no chão sentada, fechei o portão novamente e saí.

1 hr e alguns minutos depois eu estava ainda presa, ouvi sua amante se despedindo e ele trancando a porta em seguida. Ouvi o toque de chamada do meu celular e o mesmo desbloqueando. Eu deveria ter trocado de senha, mas com todos os acontecimentos acabei esquecendo do mínimo.

{Ligação on}

— Oi Amanda, boa tarde.

— Boa tarde Jaime, cadê a Sabrina? Aconteceu alguma coisa?

— Na verdade ela está um pouco doente, mas eu estou cuidando o máximo que posso, ela é tão valiosa pra mim.

— Nossa, então sendo assim eu vou visitar ela assim que eu sair daqui. - Falei preocupada do outro lado da linha.

— Nã...não é preciso Amanda, com meus cuidados eu tenho certeza que ela logo irá melhorar.

— Tá bom, cuida bem dela e fala que eu a amo.

— Falarei sim, até mais Amanda. - Desligo a ligação e vou novamente até o porão.

{Ligação off}

  Era sua amiguinha, sua sebosa. - Fiz o mesmo que antes e tirei a fita da sua boca com força. — Ops...acho que seu celular quebrou. - Arremessei seu celular com força na parede.

— Quero que você morra por me fazer tão mal. - Fiquei com tanto ódio que acabei cuspindo em seu rosto.

— Sua desgraçada, agora você vai ver o que é sentir muita dor. - Falei em tom e olhar ameaçadores.

Ele começou a me dar murros, chutes, pontapés, socos e puxões de cabelo. Foram vários minutos de agressão até arrancar sangue de mim.

— Você vai me matar Jaime, para com isso. - Cuspi sangue.

Com muita dificuldade consegui dar um chute entre suas pernas, abrir o portão e sair correndo até a porta principal, mas pro meu azar, ela estava fechada. Então corri pra debaixo da cama e fiquei lá. Eu estava fraca e muito machucada, não sei se resistiria.

𝐍𝐚𝐦𝐨𝐫𝐨 𝐀𝐛𝐮𝐬𝐢𝐯𝐨 (𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚) Onde histórias criam vida. Descubra agora