Capítulo 20

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Dois meses se passaram e Julie estava morando com os primos temporariamente, o casal adorava tê-la por perto e Cida também.

Na residência Avelar, Lili acordou e não viu o amado ao seu lado, então desceu até a sala procurando pelo amado e o encontrou com uma roupa casual, mas segurava um microfone, quando ela chegou ao final da escada Demétrio começou a cantar e emocionou a esposa.

— Amor. — Levou as mãos ao rosto emocionada.

— Eu amo vocês, meu amor. — Se aproxima da amada, coloca as mãos na barriga dela e beija a esposa com muito amor.

— Você é o melhor marido. — Sorriu toda boba.

— Hoje meu dia será todo dedicado a cuidar de você, do nosso pequeno aí dentro dessa barriguinha linda e a nossa filha.

— Nem acredito que dentro de três meses nosso filho vai nascer e a nossa Cecília estará salva.

— É o resultado da nossa fé, oramos com tanta fé e desejamos tanto esse pacotinho de amor que o Senhor atendeu nossas orações. — Acaricia a barriga da amada.

— Promete que vai estar ao meu lado quando o Emanuel for nascer?

— Sim, prometo que estarei sempre ao seu lado.

— Ai! — Sente uma contração.

— Que foi, meu amor? — Perguntou preocupado.

— Foi uma contração, mas ainda é cedo para o nosso filho nascer, estou com apenas seis meses de gestação. — Colocou a mão na barriga.

— Vamos deixar a Cecília com a mãe do Vicente e vamos para o hospital.

Demétrio arrumou a filha e ajudou a amada a colocar uma roupa, em questão de minutos já haviam deixado a filha com dona Meri e foram para o hospital, assim que chegaram a médica examinou Lili e disse que de fato o bebê nasceria prematuro.

Demétrio ligou para Vicente e Beatriz informando que Emanuel iria nascer e em questão de minutos eles chegaram ao hospital e ficaram aguardando notícias, logo Lili deu à luz e foi encaminhada para o quarto e o bebê foi levado para tomar banho e depois foi levado para incubadora.

— Licença, viemos ver a mamãe mais linda. — Disse Demétrio entrando com Vicente e Beatriz.

— Vicente, Bia, que bom que vieram. — Sorriu ao vê-los.

— Como poderíamos deixar de vir? Você é muito especial para nós e o Emanuel é o nosso afilhado, amiga linda. — Se aproximou da cama.

— É muito importante te ter por perto Bia, você é como a irmã que eu nunca tive. — Segura a mão dela.

— Digo o mesmo. — Beija a cabeça da amiga.

— Casal querido, se nos dão licença vamos ir ver o nosso afilhado na incubadora. — Vicente pegou na mão da amada e se retirou com ela.

— Lili, meu eterno amor, você me deu um filho lindo.

— Amor, ele é tão pequenininho, tão frágil e eu não consegui manter a gravidez até o final. — Disse com os olhos marejados.

— Ei, ei, o Emanuel está bem e vai se fortalecer na incubadora, logo ele poderá ir para casa e irá salvar a irmã.

𝓔𝓷𝓽𝓻𝓮 𝓪𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓱𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓲𝓷𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora