𝓔𝓷𝓽𝓻𝓮 𝓪𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓱𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓲𝓷𝓸

Capítulo 1

Era uma manhã difícil para Vicente, ele teria uma reunião complicada em sua empresa, para ajudar um forte temporal caía e havia um enorme congestionamento, o que o deixou muito aborrecido, de repente avistou na calçada uma mulher andando debaixo de toda aquela chuva, então tendo percebido que algo estava errado, sem pensar duas vezes Vicente desceu do carro e foi falar com ela.

— Ei, moça! Precisa de ajuda?

— Não, tudo que eu quero é que me deixem em paz. — bateu no peito dele.

— Calma! — segurou os braços dela na intenção de tentar acalmá-la. — O que você tem?

— Minha vida é uma bagunça e não vejo sentido na vida. — respondeu com olhos marejados.

— Ei, tranquila! — abraçou-a e acariciou seus cabelos.

A mulher então desmaiou nos braços dele devido a estar muito fraca, provavelmente por não comer, Vicente a pegou no colo e colocou no banco detrás do carro, em seguida entrou no mesmo e saiu daquele congestionamento de ré, voltando para casa, no caminho ele cancelou todas a sua reunião e compromissos que teria, o importante para Vicente havia se tornado levar aquela bela mulher para sua casa para que ela recebesse o devido atendimento médico, principalmente pelo fato de que o médico de sua família que morava a poucas quadras de distância de sua casa estava de folga naquela semana.

— Senhor, o que houve? Quem é essa moça?

— Não sei, a encontrei andando debaixo desse temporal, vou levá-la para o quarto de hóspedes, chame o médico da família, por favor, Cida. — subiu com a mulher nos braços.

— Sim, menino Vicente! — pegou o telefone e ligou.

Vicente deitou a mulher na cama e ficou admirando sua beleza, em questão de minutos o médico chegou e a examinou, chegando a conclusão de que ela estava muito cansada e fraca por não se alimentar.

— Como ela está doutor? — perguntou preocupado.

— Você disse que a encontrou andando na chuva, Vicente? — questionou o médico quanto ao que lhe havia sido dito.

— Sim, quando fui até ela conversamos brevemente e ela desmaiou. — cruzou os braços olhando para o médico.

— Ela desmaiou de cansaço e fraqueza, provavelmente estava andando por horas e não andou se alimentando, então recomendo que essa moça descanse e se alimente. — guardou suas coisas na maleta.

— Obrigado, doutor! — apertou a mão do médico. — Cida, acompanhe o doutor até a porta e depois prepare uma comida para a nossa convidada, por favor.

— Sim, menino! — se retirou com o médico.

Algum tempo mais tarde a mulher acordou, ela estava assustada por estar em um lugar estranho e somente de roupão, logo Cida apareceu com uma bandeja de comida e ficou feliz que a convidada de seu patrão já havia acordado.

— Quem é você? Onde estou? — perguntou assustada.

— Sou Cida e a senhorita está na casa do meu patrão. — colocou a bandeja sobre as pernas dela. — Trouxe uma comida leve para a senhorita a pedido do meu menino.

— Que bom que você acordou. — entrou sorrindo.

— Senhorita esse é o meu patrão, ele que a trouxe para cá, licença. — disse Cida e se retirou.