Capítulo 35

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A gravidez de Beatriz era uma bênção na vida da família, os papais estavam babando a nova cria desde a barriga como fizeram com os gêmeos, Amanda curtia a ideia de ter outro bebezinho na casa para ela poder ajudar a cuidar, mesmo com a presença das avós corujas que se mudariam para mansão após o nascimento do bebê e quanto aos pequenos, estavam animados com a ideia de terem um novo irmãozinho.

— Não posso acreditar que você está gerando uma vida depois do que a médica disse, segundo ela mesmo com tudo o que fizemos para reverter a situação a chance de termos um bebê era muito pequena, meu amor.

— O Senhor pode mudar toda a circunstância para o bem dos seus filhos e eu admito que sonhava em gerar mais um filho nosso, o que agora é uma realidade.

— Bom, ainda bem que os gêmeos estão no acampamento de férias e passarão um mês por lá e que o Juninho é calminho, pois assim eu posso ter você só para mim por um tempinho e relembrar o tempo em que namorávamos. — A puxa para mais perto colando seus corpos. — Que tal uma dança?

— Mas estamos no quarto e nem tem música.

— Apenas vamos fechar nossos olhos e imaginar que tem uma música, como a que tocou no nosso casamento.

— Cente, agora que eu sei sobre a sua depressão me preocupa que aconteça alguma coisa que te impeça de estar comigo e com a nossa família.

— Mas a notícia da existência desse bebezinho me deu ainda mais forças para lutar, além disso eu comecei um novo tratamento para estar bem para vocês.

— Isso me deixa muito feliz.

— Agora, me daria a honra de uma dança, senhora Alencar? — Se afasta e estende a mão para ela.

— Com certeza sim. — Pega na mão do amado.

O casal começou a dançar enquanto recordavam o dia do casamento, sem saberem que Amanda os observava pela porta que estava apenas encostada e ela admirava a união dos pais, o que era um exemplo a ser seguido.

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Uma semana se passou e era chegado o dia do casamento de Frederico e Graciela, toda a família se reuniu para apoiar a matriarca em seu grande dia e os filhos dela do segundo casamento aceitaram o padrasto a quem admiravam como homem de Deus.

— Frederico, por favor, faça a minha mãe muito feliz. — Disse Caique abraçando a amada pela cintura.

— Esse é o meu objetivo, Caique.

— O meu irmão e eu ficamos muito felizes ao ouvir isso. — Foi a vez de Beatriz falar com enorme alegria.

— Obrigada, meus amores.

— Quanto a mim, sou a mais feliz por vocês, afinal são os meus pais. — Lili falou olhando para eles.

— Aproveitando que toda a nossa família está reunida, o Vicente e eu queremos anunciar que conseguimos engravidar e vamos ser pais outra vez.

— Parabéns, filha. — A abraça. — Ter minha família reunida nessa data tão importante para mim e o fato de que serei avó outra vez me deixa imensamente feliz.

— Para mim também é uma alegria saber que serei avô, pois não importa que esse bebezinho não tenha o meu sangue, o importante é que ele tem é sangue do sangue do amor da minha vida. — Segura a mão da amada e beija.

𝓔𝓷𝓽𝓻𝓮 𝓪𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓱𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓲𝓷𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora