Capítulo 31

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Lili havia tomado coragem, estava decidida a conversar com sua mãe e resgatar a relação que lhes correspondia, então foi até a casa dela acompanhada do marido que a estava acompanhando.

— Filha, genro, que surpresa! Por favor, entrem.

— Obrigada. — Entra com o amado e se sentam.

— A que se deve a visita? — Indagou curiosa.

— O meu marido conversou comigo e me convenceu de que para eu ter uma gestação em paz, devo me relacionar melhor com a senhora, mãe.

— Isso me alegra muito.

— Quero que nos aproximemos e resgatemos a nossa relação.

— Isso era tudo o que eu mais queria escutar, meu amor. — Abraça a filha. — E quero que saiba que seu pai e eu a cada dia estamos nos entendendo melhor e há uma chance de que voltemos a estar juntos.

— Me alegra que a senhora e o papai estejam se dando bem.

— Sogra, agora que já está tudo resolvido entre a minha esposa e a senhora, saiba que conta com todo o nosso apoio.

— Obrigada a vocês dois, agora me sinto feliz. — Os abraça.

— Mãe, em alguns dias eu farei um novo ultrassom e gostaria que a senhora me acompanhasse, pois é a avó da minha filha.

— É uma menina? Você não havia me contado.

— Isso porque nossa relação não era das melhores, mas agora a senhora sabe que terei uma menina, a Alma.

— Lindo nome e os meus outros netos, como se chamam?

— A mais velha se chama Cecília e o por enquanto caçula se chama Emanuel.

— Lindos nomes e estou ansiosa por conhecê-los.

— Após o ultrassom a senhora poderá conhecê-los.

— Perfeito! — Sorriu Graciela animada.

— Que bom ver vocês duas se dando bem.

~||~

Na residência Alencar, Vicente enfrentava alguns problemas e resolveu sair para correr, ele sentia que havia algo errado com si, como se alguma coisa tivesse mudado em relação a sua vida, então enquanto corria sentiu um forte desejo de se jogar na frente dos carros, o que tentou fazer, mas foi salvo por pessoas que passavam por aquele lugar e que chamaram a sua esposa avisando que ele havia sido levado ao hospital.

— Doutor, o que tem o meu marido? — Indagou preocupada.

— Seu marido sofre de depressão, senhora.

— Como? Depressão?

— Ao que parece ele se trata já faz algum tempo, pois encontramos em seu organismo resquícios de antidepressivos, mas os mesmos não têm mais efeito sobre o seu marido.

— Por favor, faça alguma coisa que o impeça de atentar contra a própria vida de novo, pois temos três filhos, doutor. — Implora com os olhos marejados.

𝓔𝓷𝓽𝓻𝓮 𝓪𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓱𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓲𝓷𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora