Capítulo 34

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Quando Beatriz e Amanda voltavam da consulta em meio a conversas, um caminhão atravessou o caminho do carro delas e na tentativa desviar Beatriz jogou o mesmo para o acostamento e o veículo capotou quatro vezes, mas apesar disso Amanda se manteve consciente.

— Bia, você está bem? — Indagou sentindo dor.

— Não, minha perna está presa e está doendo muito.

— Vou tentar sair do carro e dar a volta para te ajudar. 

— Está bem, mas você precisa agir rápido.

— Agirei o mais rápido possível. — Disse começando a sair do veículo. — Consegui sair.

— Por favor, me ajude. — Olhos marejados.

— Calma, eu vou te tirar daí. — Abre a porta com dificuldade. — Não sei se conseguirei soltar a sua perna sozinha.

— Ao menos tente, só não me deixe morrer aqui, Amanda.

— Vou tentar puxar a sua perna enquanto você levanta essa parte do carro que está te prendendo, ok?

— Ok, eu confio em você.

As duas trabalharam em equipe e Amanda conseguiu tirar Beatriz do carro, antes que o mesmo explodisse e pessoas que passavam pelo local as socorreram e levaram para o hospital, onde elas foram atendidas.

— Nunca vi um caso como o de vocês.

— Por que, doutor? — Pergunta Beatriz segurando a mão da enteada.

— Em outros acidentes como o de vocês as vítimas ou morreram ou ficaram com sequelas.

— O que quer dizer? — Indagou Amanda.

— Que apesar da gravidade do acidente vocês estão sãs e salvas junto de um bebê que poderia ter morrido já que essa é uma gravidez no começo do primeiro trimestre.

— Doutor, se isso aconteceu é porque esse bebezinho que espero tem uma missão nesse mundo.

— Realmente essa deve ser a única explicação e existe um Deus cuidando de vocês.

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Enquanto isso, Demétrio paparicava a amada e os filhos que estavam bobos pela caçula da família que despertava em todos o amor mais puro e verdadeiro, sem saber que sua cunhada estava no hospital.

— Amor, essa sua ideia de passarmos o dia na piscina foi incrível e as crianças estão amando.

— Elas gostam de se divertir e enquanto elas curtem a piscina nós nos revezamos para cuidar da nossa princesinha Alma.

— Papai, entra na piscina para brincarmos.

— Já estou indo, meus filhotes. — Corre até a piscina e dá um mortal.

— Meu maridão é um superpai. — Disse toda boba enquanto balançava a filha em seus braços.

— Atrapalho? — Perguntou Graciela se aproximando.

𝓔𝓷𝓽𝓻𝓮 𝓪𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓱𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓲𝓷𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora