Permitα-se Viver - ᶻᵃᵇᵈⁱᵉˡ ᵈᵉ ʲᵉˢᵘˢ

Capítulo 08

Anna

Segunda-feira dia de voltar ao trabalho, aff não queria, mas fazer o que? É uma forma de ocupar minha cabeça, e esquecer um pouco tudo, me levanto por volta das 7 da manhã, tomo um banho, coloco uma calça jeans e uma camiseta branca e prendo meu cabelo, e claro que não ganho tão bem assim, mas dar pra ajudar as meninas nas despesas e me manter, as minhas amigas até já quiseram me indicar na agência que elas trabalham, pois elas falam que eu seria uma ótima modelo e poderia ganhar muito bem, quem sabe um dia né? Pego minha bolsa e me dirijo a cozinha pra tomar café. Encontro Emma e Victoria já sentadas a mesa.

- Bom Dia meninas. – Dou um beijo nas duas e me sento pegando uma xicara de café e um pedaço de bolo.

- Bom dia amiga. – Respondem em uníssimo.

- Anna já liguei na clínica e marquei para as 17 horas, tudo bem pra você?

- Sim. Eu saio as 16 te espero lá na lanchonete e de lá nós vamos. Tá bom?

- Ótimo – Fala sorrindo.

- Nalu a Vic me falou da sua decisão e estou muito feliz, e saiba que pode contar comigo amiga e eu te amo muito viu? – Fala Emma vindo até mim e me abraçando.

- Eu sei amiga, obrigado por não desistir de mim e eu também te amo, bunda de nós todos como diz a Zoe. – Falo e ela apenas sorrir. – Já vou se não vou me atrasar pro trabalho e não quero dar motivos pro Juan me encher o saco. Beijos até mais tarde. – Falo já me levantado da mesa, com a bolsa nos ombros a caminho da porta.

- Beijos... Até mais! – fala as duas atrás de mim.

Chego na lanchonete no me horário, vou até meu armário coloco a camiseta do uniforme, ajeito meu cabelo e volto pro salão. Começo a limpar as mesas e longo os primeiros clientes começam a chegar e vou atendê-los, anoto os pedidos e assim seria o meu dia. E que dia, até então estava tudo tranquilo e espero que continue assim.

Já se passava das 2 da tarde quando um homem alto, forte, ele estava usando um boné virado para trás, uma regata branca, para ser sincera ele era lindo e adentra a lanchonete e senta em uma mesa, tive a sensação de já conhecê-lo, mas isso seria impossível. Apenas sigo para atendê-lo, vou me aproximando e a sensação de conhecê-lo aumenta.

- Boa tarde. O que deseja? – Falo assim que chego à mesa o mesmo estava distraído mexendo no celular, eu pude sentir seus olhos sobre meu corpo e minhas pernas tremerem, ele olha meu nome na plaquinha sobre meu uniforme, pareceu confuso quando viu.

- Você? – Foi o que ele perguntou e aquela voz não me era estranha.

- Desculpa, mas não te conheço! – Qual seria o pedido? – Falo e ele me olha ainda mais confuso.

- Como assim você não lembra? sábado a noite na balada. – Ele fala se levantando e vindo na minha direção. E minha cabeça a mil, eu só sabia dizer mentalmente: Droga... Droga... mil vezes droga, ele não, ele vem se aproximando e eu fui andando pra trás.

- Zabdiel meu nome, sábado a noite na balada, Eu você, você e Eu – Fala segurando meu braço.

- Me solta por favor. – Falo educadamente, mas ele continua segurando. – Por favor me solta.

- Nós temos um assunto pendente. - Fala olhando nos meus olhos.

- Nós não temos nenhum assunto pendente, eu estava bêbada e não lembro. – Falo um pouco mais alto, já chamando atenção da mesa ao lado. – Me solta, se não vou gritar. – O Juan se próxima e o rapaz me solta.