"Toda história tem um fim, mas na vida cada final é um novo começo!"
- Grande Menina, Pequena mulher
○●○●○Helén ●○●○●
1100 d.C
Distraída planejando meus próximos passos no chão da caverna acabei por não notar quando os raios de sol começaram a entrar no ambiente, rapidamente me levantei tinha de sair dali o mais rápido possível, apago o desenho no chão e vou em direção ao meu convidado especial que me olhava de um jeito bem "acolhedor" enquanto ainda tentava se soltar das correntes mesmo sabendo que seria em vão , sorrio para o mesmo e pego uma das flores que estavam amarradas no seu pescoço e queimo na última chama da fogueira fazendo seu odor se espalhar por todo local, enquanto fazia isso ele não parava de me encarar, como se isso fosse adiantar de alguma coisa, sentindo o cheiro da rosa por toda a caverna, enfim vou terminar meu último dever pendente.
Me ajoelhei ficando cara a cara com o mesmo, que apesar de tentar esbanjar coragem seu olhar tinha um pouco de medo, o encaro por alguns segundos antes dele enfim desistir de se soltar, me olhando com nojo e desprezo o mudo enfim resolveu falar.
- Você é um demônio - solto um bufo de riso, com o comentário.
- Pode até ser, mas você também não é nenhum anjo, os corpos que estão espalhados pela floresta que o digam. - ele fica levemente espantado, porém logo a sua feição volta para a frieza de antes. - Mas enfim, a conversa está maravilhosa, no entanto receio que não tenho tempo para terminá-la então vamos logo, quais são suas últimas palavras?
- Vai pro inferno! - Ele grita.
- Sério? Não vai nem tentar inovar? Está bem - Coloco minha mão direita primeiro em seu rosto, olho nos seus olhos que agora transmitiam medo, toda a coragem de antes havia desaparecido - Se te serve de consolo, vai doer mais em mim do que em você. - por enfim coloco minha mão esquerda em seu rosto e fecho meus olhos.
Lentamente uma por uma as memórias dele vem á minha mente, me distraio por um segundo com as imagens perturbadoras que vem até a mim, porém logo consigo me recompor e voltar minha concentração para o que de fato importa, transmitir as minhas para ele, quando sinto seu rosto começar a esfriar sei que já é hora de parar.
Abrindo os meus olhos vejo o homem que há pouco tentava se libertar agora estava catatônico, havia um vazio em seu olhar e apesar de saber que ele ainda estava vivo por algum motivo eu tinha a impressão de que ele estava morto , a cena era horrível de se ver por isso rapidamente tiro minhas do rosto dele e me levanto em direção a entrada da caverna, tinha de partir naquele se não quisesse um encontro indesejado ou qualquer outro tipo de contratempo.
Quando dou o primeiro passo para fora da caverna dou uma última olhada para o homem, ele ainda estava com aquele olhar vago, penso se talvez não deveria acabar logo com aquilo e matá-lo de vez afinal as suas memórias só confirmaram o monstro que ele era, através delas vi e senti o prazer que ele tinha em matar e abusar de todas aquelas pessoas, homens, mulheres, jovens, crianças... não importava ele apenas queria se "divertir", porém o logo afasto o pensamento pois sim ele morreria mas não por mim, não valeria à pena sujar minhas mãos com alguém como ele, os volturi fariam o trabalho por mim como tem sido nos últimos anos, porém até lá ele sofreria e isso bastava.
Tirando meus olhos do homem na caverna me volto para floresta, é então que parece que minhas pernas ajem por si próprias pois quando me dou conta já estou correndo por entre a mata, demoraria alguns dias até que os Volturi conseguissem me rastrear de novo, porém até lá eu teria alguns dia de vantagem, pelo menos eu contava com isso, ainda estava um pouco ferida do nosso último encontro e não pretendia repetir a dose já que cinco contra um é bem complicado.
Enquanto corro sinto minha mente vagar pelas lembranças do homem, as temidas sensações estavam começando a voltar e para evita-las penso na primeira coisa que vem em minha cabeça, os Volturi. Sabe é meio difícil de acreditar que mesmo tendo se passado 600 anos eles ainda estejam atrás de mim, há essa altura do campeonato juraria que eles já entenderiam que não era uma intensão minha voltar para o Clã mas ao que parece a quanto mais tempo se passa mais eles me caçam e ficar fugindo deles tem se tornado cada vez mais complicado principalmente depois da chegada dos novos integrantes.
Primeiro vienheram os dois pirralhos gêmeos Alec e Jane, que são poderosos porém fracos em relação a força bruta uma vez que confiam demais em seus dons mas até então para que o grupinho me encontrasse ainda demorava muito, nessa época foram raras as vezes que os encontrei e posso dizer que foram bem desagradáveis, mas tudo começou a se complicar ainda mais no início do século quando soube da notícia do novo membro da melhor forma possível vendo o espetadinho entrando na estalagem a qual estava hospedada, Demétri é um rastreador e dos melhores que já vi mas desde de sua chegada não consigo parar em lugar sequer po muito tempo, seja na cidade, na floresta, não importa eles sempre me acham tenho me movido mais nesse século do que nos anteriores e usando meu "dom" mais vezes do que eu gostaria também, no entanto é isso que tem me garantindo algumas semanas de paz.
Não que sentisse pena das pessoas em que eu o usava, mas a sensação que ficava em mim era horrível, era como se houvesse uma espada quente que ferisse cada parte da minha mente a confundido e como consequência disso eu via as pessoas como uma sombra do que um dia já foram sempre com aquele olhar morto e de ódio, isso durava semanas até que por fim tudo passase e permanecesse apenas a essência da pessoa que as vezes poderia ser alguma habilidade. Alguns chamam isso de dom mas oara mim está mais para maldição, principalmente nas últimas semanas, minha esperança é encontra alguém que me ajude para enfim ter um pouco de sussego, mas para isso eu teria um longo caminho para percorrer.
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I Am A Volturi
Hayran KurguHelena Já pertenceu anteriormente ao Clã dos Volturi , mas após do assassinato de sua mãe ela decide por um fim em tudo e começar uma nova vida longe de todos , mudando seu nome para Helén ela vive em fuga e tentando a todos os custos apagar seu pa...