Capítulo 08

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"Uma grande alma nunca morre. Ela nos une cada vez mais."

– Maya Angelou

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○●○●○ Helén ●○●○●

1165 d.C


A morte é algo que sempre me intrigou e enquanto para os humanos é algo a ser temido, para os vampiros era algo a ser admirado já que a paz eterna nunca seria alcançada por qualquer um de minhas espécie, bem ao menos não naturalmente. Muitos humanos querem a imortalidade, para não ter de enfrentar o medo, mas nenhum deles entende o peso que isso carrega, ser imortal significa perder tudo, ver tudo ao seu redor mudar, todos que ama morrerem e não poder fazer nada quanto isso, por isso andamos apenas com os da nossa espécie, para não nos apegarmos em algo passageiro e devo dizer que esse foi, é e sempre será meu maior erro. Me apegar quando não devo.

Olga vinha adoecendo rápido nas últimas décadas, de início era apenas uma tosse, um espirro, me preocupava com ela mas a mesma dizia que estava bem, mesmo nós duas sabendo que não estava. Então provável pela idade avançada, sem mais nem menos, ela piorou drasticamente, chegando no ponto de sequer conseguir se levantar da cama, naquele momento sabia que deveria ir embora, mas não consegui. No fim alguns moradores da vila adoeceram e além de cuidar de Olga, acabei tendo que levar alguns dos xaropes para eles, raramente naquele tempo saía para caçar.

E foi numa dessas raras vezes, quando cheguei que vi Olga em pé no meio da sala, ela tentava fazer alguns dos remédios mas nem segurando o seu cajado ela se aguentava em pé, assim sendo quando a vi, corri em sua direção a segurando.

— O que faz aqui? Deveria estar na cama!

— Estou bem — Tosse — Só estava tentando ser útil e não  — Tosse — não ficar, apenas na cama.

— Não estás em condição de discutir, mal se aguenta de pé.

Enquanto eu falav ela tossia e de sua tosse saía sangue.

— Vamos, lhe ajudo a ir para o quarto.

Ela apenas concorda com a cabeça e lentamente lhe guio para o quarto dela, com cuidado a coloco na cama e lhe cubro, percebendo que ela estava mais quente que o normal, volta na cozinha, pego um pano, bacia com água e coloco o pano molhado na testa dela, e limpo as mãos dela sujas com o sangue da tosse com outro pano.

— Pronto, melhor assim. — Sorrindo.

— Não me trate como criança. — Fala séria.

— Bem considerando minha idade, qualquer um é uma criança.

Rimos juntas.

I Am A VolturiOnde histórias criam vida. Descubra agora