Capítulo 03

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"O homem que não sabe dominar os seus instintos, é sempre escravo daqueles que se propõem satisfazê-los."

- Gustave Le Bon

- Gustave Le Bon

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○●○●○Helén●○●○●

1100 d.C

O tempo que levei para chegar na cabana foi curto e para minha supresa tranquilo, o fato do vento carregar o cheiro do sangue para longe estava me ajudando a manter o controle, o problema foi quando cheguei na cabana e não tinha nenhuma forma de me livrar daquele cheiro.

Assim que entrei no lugar coloquei o homem perto da lareira acendendo-a logo em seguida, quando terminei o processo percebi que sua perna ainda sangrava e se não parasse logo ele morreria em breve, mesmo sabendo o que tinha de fazer,não consegui me mover, apenas congelei observando o sangue e foi como se pudesse escutar a voz de Aro encoando na minha cabeça " Não tem ninguém por perto, ele está ferido, você sabe o que tem de fazer", estremeci da cabeça aos pés aquilo não poderia está acontecendo, não agora, não de novo, fecho os olhos na tentiva de manter o controle mas é em vão pois o ouço mais uma vez, " Hesitar é para os fracos, hesite e será mais fraca que eles e em nosso mundo não há espaço para fracos," penso comigo mesma que é apenas algo da minha cabeça, " Mate ou morra",Aro não estava ali, " Não é uma escolha difícil Helena", eram apenas lembranças ruins, " Mate!", apenas... "Mate!"... lembranças "Mate!" ... ruins... "Mate!", "Mate!", "Mate!"

- Para! Para! Para! - Falo desesperada com as mãos na cabeça.

Em meio ao desespero e ainda de olhos fechados comecei à andar para trás, ainda tentando manter o controle e agora além disso tentando fazer com que minha mente se calasse, mas foi em vão outra vez já que a voz de Aro volta a ecoar em minha cabeça "Achei que você era forte, mas pelo visto me enganei" ainda andando de Costas sinto que bati na parede, " Você é fraca" lentamente me sento no chão como se de alguma forma aquilo fosse calar as vozes, " Tão fraca que sequer sabe se controlar"

- Chega! - Falo em um sussurro.

"Tão inútil que preferiu fugir como uma covarde"

- Chega - Minha voz saí um pouco mais forte.

"Tão inútil e fraca... quanto sua mãe"

- Chega! Chega! CHEGA! - Grito com toda minha força

No despero do momento abro os olhos, que erro, quando abri os olhos as vozes enfim se calaram mas a visão que tive não foi tão agradável, eu os vi em cada lugar daquela maldita sala, todos que morreram em minhas mãos, todos que destruí a vida estavam ali me encarando mas não falaram nada, apenas me encaravam com as pupilas brancas e o olhar de julgamento e no meio deles... a trindade dos Volturi, Marcus com aquele olhar vago, Caius com a sobrancelha erguida e Aro com aquele sorrisinho siníco e assim como os outros nenhum deles falavam nada apenas me encaravam,se antes achava que as vozes eram um tormento descobri naquele momento que o silêncio poderia ser um verdadeiro inferno.

I Am A VolturiOnde histórias criam vida. Descubra agora