Capítulo 04

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" Enquanto não nos libertarmos do nossos próprio cárcere mental, mesmo estando livres físicamente jamais seremos livres por completo."

- Kell Lopes.

○●○●○ Helén●○●○●

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○●○●○ Helén●○●○●


1100 d.C

A noite que se passou foi tranquila, até a chuva diminuíu sua intensidade se transformando em apenas um chuvisco e logo parou de vez, não posso dizer que foi totalmente calma pois minha mente estava um turbilhão, mas foi o suficiente para colocar os pensamentos em ordem e também só de estar em quarto e não em uma caverna planejado meus passos ou no topo de árvore me escondendo era ótimo, e apesar de ter minhas preocupações foi uma noite agradável, só Zeus sabe quando foi a última vez que tive uma noite assim.

Já estava próxima a janela quando o sol começou a nascer, e a única coisa que posso dizer é que vista! O sol subia lentamente atrás das colinas com seus raios lentamente surgindo e refletindo em cada gota de água presente na floresta, quem visse o cenário não imaginaria que na noite anterior houve uma tempestade tão forte como aquela, era algo magnífico e revigorante. Aquela foi a primeira vez em toda a mimha existência que estava aproveitando algo, digo aproveitando mesmo sem preocupações, sem estresse apenas disfrutando a vista e o silêncio que vinha acompanhado dela, nem como humana fiz algo parecido pois sempre aparecia alguma coisa que tinha de ser resolvida, acho que são momentos como esses que os humanos chamam de viver,
talvez a velha não fosse tão louca como pensava afinal realmente estava precisando daquilo.

Durante aquele momento de silêncio me senti em paz, parecia que um peso tinha sido retirado das minhas costas uma sensação de alívio me invandiu, foi algo tão repentino e tão mágico que não há palavras que possam descrever com clareza o que senti, a única coisa que posso dizer é que por um momento foi como se... como se... como se minha mãe estivesse ali, era como se ela acabasse de entrar no ambiente e deixado tudo mais leve como só ela podia fazer, fechei os olhos aproveitei aquilo o máximo que pude imaginando como teria sido se nossos planos tivessem dado certo, se nós não tivéssemos  ido falar com Aro, se eu não tivesse discutido com ela naquele noite...

"BAM"

Escuto um barulho vindo da sala o que me traz de volta a realidade, me tirando das possiblidades e me lembrando do agora, eu sabia que não poderia ser velha afinal ainda estava escutando os roncos dela o que me levava à duas possibilidades, ou o desmaíado havia acordado ou alguém estava invadindo a casa, minha preferência era que fosse a primeira opção. Cautelosa caminhei pelo corredor e de primeira instância não vi nada, porém andando mais um pouco percebi o que causou o barulho, um pouco longe lareira estava da estava o desmaíado, os cachos do cabelo negro parecia molhados de suor, talvez por conta do ferimento na perna que por sinal parecia estar péssimo, com as mãos no rosto o desmaíado parecia está murmurando algo mas não saía som algum de sua boca ao seu lado cacos de alguma coisa quebrada e junto aos cacos um líquido transparente com pedaços de ervas, fico parada observando era até que uma cena engraçada.

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