Capítulo 30

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"Um inimigo visível pode ser vigiado.

Um inimigo invisível nos vigia."

- Valter da Rosa Borges.

- Valter da Rosa Borges

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○●○●○Helén○●○●○

2008 d.C

Quando o vi, lhe dei um sorriso e ele retribuiu, não demoramos na casa dos Cullen, aquela conversa deveria ser tida entre nós dois sem que nenhum dos vampiros presentes escutassem.

Saímos caminhando pela trilha da floresta, um silêncio se estendeu por um tempo, até que ele tomou a iniciativa.

— Falei com Luther hoje.

— E como foi?

— Difícil, ele é cabeça dura, mas acho que essa situação é difícil para todos.

— Então ele ainda está bravo. Acho que estamos longe o suficiente. — Disse o olhando e me sentando em tronco de uma árvore caída de frente para um pequeno lago, ele repetiu meus movimentos — E como você está Phil?

— Quer que eu seja honesto?

— Por favor.

— Fiquei com muita raiva de vocês nos primeiros dias, minha vontade era largar tudo, fugir de Forks e encontrar uma maneira de não olhar mais para a cara de nenhum de vocês dois. Mas a semana foi passando e eu fui entendendo melhor meus sentimentos, Celine também me ajudou um pouco, o que não significa que perdoei os dois, mas que preciso entender vocês e então processar tudo.

— Não se importa do meu sobrenome ser Volturi?

— Não claro que não, é um sobrenome apenas e isso não significa nada para mim, é um nome, uma demarcação, mas a marca não define qualidade. Eu só querer entender, entender o porque fugiu, porque mudou de nome, porque manteve a mentira para mim e Luther mesmo depois de tanto tempo, quero entender sua história Helena é isso que eu quero entender.

— Eu explico, mas siga me chamando de Helén, odeio que me chamem de Helena faz parte do meu passado e... eu detesto isso. — Ele assentiu. — Bem... por onde começar... me perdoe se minha memória falhar, são mais de dois mil anos na minha cabeça as memórias se confundem. Então antes de me tornar uma vampira, minha família já era em partes de vampiros, Aro sumiu por um tempo e quando retornou, trouxe essa desgraça de maldição com ele, na época não sabia o que era,sabia que havia algo diferente mas eu não via o que era, eu era uma criança também então meu mundo era diferente mas eu sabia que o que fosse aquilo que ele havia se tornado, não era bom e eu não queria aquilo para minha vida.

" A aldeia em que morava foi atacada, eu sobrevivi acordei um tempo depois como prisioneira, tinha quinze, na época acreditava que todos estavam mortos, não sabia que eles eram imortais, por sorte essa época se apagou da minha memória, a maioria são confusa, minha próxima lembrança é de estar perdida na floresta e ser transformada."

I Am A VolturiOnde histórias criam vida. Descubra agora