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Os beijos ficaram quentes assim que a nossa pele entrou em contato direto, Tzuyu as vezes parava apenas para observar as peças íntimas que eu usava no tom vermelho, ela mordia o lábio e apertava cada vez mais as minhas nádegas. Eu ergui o meu corpo, levando as minhas mãos para trás das minhas costas e retirando o meu próprio sutiã, Tzuyu sorriu descendo as mãos até as laterais da minha calcinha a puxando para baixo afobadamente.

- Está com presa? - perguntei rindo baixo e levantando o meu quadril.

- Porra, estou a quase um mês sem foder você, é claro que eu estou com presa - concluiu suspirando quando me viu completamente nua em cima dela suas mãos em minhas coxas trilharam até a minha intimidade se infiltrando ali me fazendo gemer baixo, seus dedos passearam pelas minhas dobras enquanto a sua outra mão subiam até os meus fios.

Seus toques intensos e violentos eram os meus favoritos, por mais que eu acordasse dolorida no outro dia, era maravilhoso. Ela puxou o meu cabelo fazendo assim minha cabeça tombar para o lado, arranhei a sua barriga assim que dois de seus dedos entraram em mim, repentinamente, sem aviso ou qualquer preparação antes. Ela não os moveu e eu já sabia o porque, minha cintura subiu e desceu devagar me fazendo ganhar um sorriso dela, inclinei um pouco o corpo me acomodando melhor achando uma velocidade ideal. Tzuyu movia os seus dedos fazendo-os pegarem todos os cantos possíveis. A coberta começou a me atrapalhar então eu a joguei para longe dando a visão do meu corpo complemente suado e parcialmente vermelho, dessa vez Tzuyu não conseguiu conter um gemido de aprovação.

Meus gemidos ecoavam pelo o quarto, tão altos quanto a forte tempestade que caia do lado de fora, nossos sons se misturando com as gotas que batiam contra a janela, apenas deixando tudo perfeito. Por algum motivo enquanto fazíamos aquilo me bateu uma necessidade de falar algo a ela, algo que eu já deveria ter falado a muito tempo mas tinha vergonha. Cobri o seu corpo com o meu deixando que ela metesse seus dedos em mim com toda a sua força, apertei os seus ombros quando os nossos corpos começaram a se mover juntos por conta da força que Tzuyu fazia quando entrava em mim, deslizei minha boca até o seu ouvido chamando o seu nome sabendo muito bem que ela gostava quando eu fazia aquilo, a certeza apenas veio quando um estralado tapa foi desferido em minha nádega.

Agora eu tinha a certeza daquela pequena frase que ela sempre me falava, mas que nunca recebia de volta.

- Eu te amo, Tzuyu... eu te amo... - sussurrei em seu ouvido, a pegando de surpresa fazendo os seus movimentos diminuírem a velocidade, grudei a minha testa na sua a vendo sorrir fracamente.

- Você me ama? - ela perguntou, eu conseguia enxergar algumas lágrimas nascendo em seus olhos, eu assenti sorrindo em seguida - Eu também te amo, anjo... eu também te amo....

Escondi o rosto na curva do seu pescoço sentindo agora as estocadas bem mais suaves e lentas do que antes, Tzuyu segurava levemente a minha cintura me deixando sentir uma explosão de sentimento assim que o seu dedão esfregou o meu clitóris, me senti mole segundos depois, sem força alguma para fazer qualquer coisa.

Mas ainda sim não havíamos terminado.

Eu respirei fundo algumas vezes, tentando buscar o ar enquanto recebia uma massagem deliciosa em meus ombros feita por Tzuyu, que esperava pacientemente até que eu voltasse ao meu estado de espírito normal.

- Uau... - ela murmurou - Você gozou mais do que eu imaginava...

- Acho que estava acumulado... - retruquei a ouvindo rir baixo, aos poucos minhas pernas começaram a formigarem e junto a isso fui acordando daquele estado de torpor profundo. Tirei o rosto da curva do seu pescoço mordendo o seu lábio inferior devagar, a sua sobrancelha arqueou um pouco tentando adivinhar o que eu planejava - Porque está me olhando assim?

Labirinto (Satzu)Onde histórias criam vida. Descubra agora