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Eu mordi o meu lábio inferior sorrindo com o seu pedido. Amarrei o meu cabelo em um coque alto com alguns fios soltos, voltando a me deitar em cima do seu corpo, a vendo sorrir ao perceber que eu daria o que ela queria naquele momento.

Seu pescoço já estava extremante sensível com todos os chupões e mordidas que eu havia dado na primeira vez, mas não me impediu de terminar de marcar toda a região do seu colo, passando a língua no osso saliente da sua clavícula, tudo muito bem misturado, o cheiro do seu perfume, do nosso suor, e do sexo que havíamos acabados de fazer, maravilhosamente quente, tudo me levando a um novo vício, e que vício maravilhoso.

Eu abri as suas pernas me colocando entre elas, conectando nossas intimidades de uma forma diferente, que me fez gemer junto a ela. Suas mãos percorreram as minhas costas parando um pouco acima das minhas nádegas, segurei os seus ombros a forçando para baixo enquanto eu ia para cima, deixando o contato mil vezes melhor, ela jogou a cabeça para o lado e começou a gemer, eu poderia tentar afobar aqueles gritos de prazer se não tivesse igual a ela enquanto ondulava em cima do seu corpo indo extremamente rápido, minhas mãos abriam cada vez mais as suas pernas para que eu me movesse ali sem problema algum.

Me inclinei mordendo o lóbulo da sua orelha deixando a minha perto da sua boca querendo ouvir mais dos seus gemidos tão extasiados, naquele momento eu só conseguia pensar em como aquilo era bom, nunca havia sido tão bom como estava sendo naquele momento. Ela mesma começou a se força para baixo e quando isso aconteceu, apoiei minha mão na cabeceira da cama deixando a outra segurando a sua perna sentindo que não estava tão longe assim para chegar em um orgasmo forte e provavelmente delicioso, e pelo o estado de Sana, ela também não demoraria a chegar.

A coloquei sentada em meu colo, ainda deixando aquele contato prazeroso, fitando todo o seu corpo suado e vermelho pelo o nosso esforço, apertei e deixei tapas em suas nádegas enquanto ela se arrumava em cima de mim.

- Rebola, anjo... rebola agora... - ordenei sorrindo quando o seu quadril começou a se mover rapidamente em cima de mim, girando algumas vezes e passando a aumentar a sua velocidade quando eu desferia tapas em suas nádegas, suas mãos tocaram o meu rosto, deixando as palmas descansadas em minha bochecha e grudando as nossas testas completamente suadas, sua boca simplesmente não se fechava, saia dali todos os tipos de gemido, altos, baixos, entrecortados, estrangulados, manhosos, mas o meu favorito era quando ela gemia o meu nome mordendo o seu lábio inferior em seguida.

Até que ela escondeu o rosto na curva do meu pescoço, seu corpo ficando tenso por alguns segundos para logo depois se desmanchar em um orgasmo longo, sua feição entregue sendo o meu gatilho perfeito para vir junto a ela, apertando a sua cintura não ligando se a casa inteira escutaria a forma em que eu chamei o nome de Sana naquele momento, eu simplesmente tinha que sentir aquilo, precisava daquilo.

Ficamos imóveis, abraçadas escutando os nossos corações baterem enquanto a respiração voltava ao normal, fiz com que ela tirasse o rosto da curva do meu pescoço, recolhendo mechas e colocando atrás da sua orelha, beijei a sua bochecha mordendo o seu maxilar em seguida. A garota sorriu suspirando, me fazendo acompanhá-la.

- Tudo bem?

- Meu corpo está mole...

- Não seria para menos, anjo... - ri a erguendo nos braços levando-a para o meu banheiro aonde tomamos um banho cheio de beijos e carinhos claramente inocentes. Ela se aninhou em meus braços, deitando a cabeça em meu peito e acariciando minha barriga enquanto eu fazia carinhos em seu couro cabeludo - And if it feels right, promise I don't mind... - comecei a cantarolar aquela música que tanto me fazia lembrar dela, justamente unicamente dela e que bom que era apenas ela - And if it feels right, promise I'll stay here all night...

- Just let me love you...

- You...

- Just let me love you...

- You...

Sua cabeça se inclinou um pouco e ali eu pude beijá-la novamente, acariciando sua bochecha e o seu pescoço juntamente. Eu estava em casa com ela, eu estava bem com ela.

- Durma bem, anjo...

"Sana"

- Eu te vejo segunda na escola?

- Sim.

- Tchau, meu anjo - toquei a sua bochecha sorrindo quando ela me encheu de beijos pelo o meu rosto, parando apenas quando Jihyo me puxou alegando que já estava tarde.

- Você vai me contar o que aconteceu naquele quarto ontem a noite, Minatozaki Sana? Olha, eu acho que todo o quarteirão ouviu.

- Ai meu Deus... você... o que você ouviu?

- Além de gemidos? Ouvi a cama ranger e barulhos de tapas também - eu tinha certeza que estava mais vermelha que tudo naquele momento - Para.

- O que foi?

- É que o seu pescoço... realmente a Tzuyu não teve dó ontem a noite, ele está interinamente marcado.

- Droga, minhas irmãs não podem ver isso...

- A sua sorte é que a sua amiga pensa em tudo.

Jihyo me puxou e me ajudou a me sentar em um banco, a brisa fresca me fez pensar que estávamos em algum parque ou em alguma praça, e foi inevitável não rir quando ela passou algo em meu pescoço, me causando cócegas. Depois vim a entender que era maquiagem.

- Uau, nem parece que foi comida na noite passada! Podemos ir!

- Jihyo!

Quando cheguei Momo me recebeu agradecendo a Jihyo por ter me devolvido inteira a elas, ouvi ao fundo a voz da Mina cantando na cozinha e um som de surpresa ser feito pela mesma quando me viu.

- Que saudade de você, meu bem!

- Mina, eu passei só uma noite fora de casa, como assim já está sentindo tanta a minha falta assim?

- Você é o meu neném e eu não estou acostumada com isso, aliás eu marquei uma consulta no médico pra você amanhã.

- Pra que?

- Médico geral, Sana, apenas para ver se você está bem, ah e eu marquei uma ginecologista também, apenas para verificar se está tudo certo.

- Tudo bem.

Mal sabia eu que aquilo acabaria com a minha vida.

...

Labirinto (Satzu)Onde histórias criam vida. Descubra agora