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Eu me levantei apenas para trancar a porta do meu quarto, voltando a me deitar em cima dela mas agora com outras intenções. Minhas mãos agora não tinham medo de passear pela as suas pernas lisas, nem medo de apertar com força a parte interna das suas coxas e não me sentia mais precipitada em ouvi-la suspirar.

Eu tirei a blusa do seu pijama, já dando de cara com aquele sutiã que no banheiro havia me causado palpitações inapropriados, mas agora eu gostava dessas palpitações. Olhei para Sana que estava tão entregue que eu acho que não precisava de alguma pergunta naquele momento, mas mesmo assim eu o fiz:

- Tudo bem, anjo? Eu posso realmente continuar? - suas mãos descansaram em meu rosto e os seus olhos se fecharam, ela se inclinou mordendo o meu lábio inferior e sorrindo em seguida, sua boca esbarrou na minha bochecha e assim ela trilhou até o meu ouvido, cada atitude me fazendo arrepiar cada vez mais.

- Sem perguntas, Tzuyu... apenas faça...

Ela me fez tremer com uma pequena frase. O combustível perfeito para me fazer queimar e acender de uma forma insana praticamente incontrolável.

A empurrei para que se deitasse novamente, arrancando afobadamente minha camisa já abrindo alguns botões da minha calça mas me concentrando principalmente no seu sutiã, querendo logo arrancá-lo do seu corpo, e quando isso aconteceu, tive que parar para contemplar o que estava exposto a minha frente. Olhei para Sana que estava com o rosto meio vermelho, algumas linhas de suor que a deixavam mais sexy do que já era naturalmente, realmente o clima do quarto estava muito quente.

Raspei o meu nariz pelo o vão dos seus seios, sentindo o cheiro da sua pele doce apertando-os com vontade, acho que o mesmo fogo que queimava em mim, começava a queimar nela também, pois nesse momento escutei um gemido, baixo, quase inaudível, mas que eu consegui escutar pelo o vasto silêncio que havia se montado em meu quarto. Minha boca de afundou em seu seio mordendo seu mamilo sem força, mas para que ela entendesse que a partir daquele momento ela era só minha e de mais ninguém. A mão que estava em sua barriga começou a empurrar a sua calcinha para baixo e qual foi a minha surpresa em ver que ela me ajudava a dar fim naquele pano tão desnecessário.

Eu me ajoelhei entre as suas pernas tirando a minha calça e o meu próprio sutiã vendo a maravilha deitada a minha frente, suas mãos cravadas nos lençóis da minha cama, abri calmamente suas pernas encarando a sua intimidade meio melada e querendo atenção, eu sorri começando a beijar a parte interna da sua coxa já sentindo o seu cheiro natural tomar conta do meu nariz, foi nesse momento que eu perdi todo o controle sobre os meus atos e decidi começar logo com aquilo. Minha língua vagou por todo aquele lugar, provando no começo, a testando e testando o que a fazia sentir mais prazer, recolhi toda a lubrificação acumulada em suas dobras, subindo até o seu clitóris inchado o sugando para dentro da minha boca.

Ela gemeu agora um pouco mais alto o que me fez apertar as suas coxas enquanto maltratava seu clitóris com a minha língua e levemente com os meus dentes. Sana se contorcia um pouco mais acima, franzindo o cenho com força e deixando sua boca em um formatado de "o" perfeito, tentando sufocar os seus gemidos, mas arrancando um sorriso meu todas as vezes que chamava pelo o meu nome, mesmo que fosse baixo. Meus olhos não saíram dela, capturando o momento em que a sua mão desceu pela sua barriga encontrando os meus fios e forçando-me mais para dentro do seu núcleo. Penetrei a minha língua em sua entrada o que a fez soltar uma sessão de gemidos entrecortados e manhosos, eles eram altos, o que me fazia repetir aquilo mais vezes.

Quando senti que ela viria eu parei de chupa-la voltando a beijar sua barriga meio suada, ela tinha uma expressão confusa e tentava saber o porque eu havia parada com tal ato. Eu sorri levando a minha mão para baixo circulando a sua entrada com o meu dedo e o forçando para dentro, ela apertou meus ombros meio incomodada com aquilo então eu parei.

- Tudo bem?

- Só espere um pouquinho...

- Claro, meu anjo.

Encaixei o meu rosto na curva do seu pescoço deixando mordidas estratégicas ali, imóvel como ela havia me pedido, nossos corpos estavam se colando como um por conta do suor e aquilo estava sendo incrível para mim, e eu esperasse que ela também estivesse gostando. Seu aperto em meu ombro diminui e então um suspiro saiu da sua boca, foi nesse momento que comecei a mover meu dedo com calma, parando apenas quando me dei conta de algo.

- Anjo...?

- Hum? Porque você parou?

- Você... é virgem? - ela corou assim que eu me calei, olhei para baixo vendo uma pequena mancha de sangue em meu lençol, apenas me comprovando aquilo - Porque não me contou...?

- E você iria continuar se eu contasse? - eu a olhei, não sabia o que sentir, nervosismo, amor ou culpa por não ter perguntado se ela realmente queria que eu fosse a primeira pessoa que fizesse aquilo - Tzuyu... o que foi?

- Eu... eu não sei se você queria que eu fosse a primeira pessoa... a te tocar dessa forma - ela sorriu tocando e acariciando a minha bochecha, sua mão descansou em minha nunca me puxando para baixo e me beijando agora pela primeira vez tendo o controle sobre tudo.

- Se eu estou aqui... se eu não te impedi... é porque eu quero que você seja a primeira a fazer isso... está tudo bem, Tzuyu... eu confio em você...

Meu sorriso foi largo naquele momento, tendo o meu coração tão acolhido que foi estranhamente bom. Voltei a mover meu dedo na mesma velocidade de antes, a vendo sorrir também, segurei uma das suas pernas aumentando relativamente a velocidade quando o seu gemido preencheu o quarto, ela jogou a cabeça para trás segurando e apertando os meus braços conforme a velocidade aumentava. O segundo dedo foi introduzido, o que a fez morder o lábio inferior e gemer de uma forma alta o meu nome, nossos corpos começaram a se mover para cima e para baixo conforme eu entrava e saía de dentro dela podendo se ouvir apenas o som dos meus dedos contra a sua intimidade, e os seus gemidos não mais envergonhados e sim altos e naturais.

Suas paredes se fecharam em torno dos meus dedos e em pouco tempo eu senti um líquido quente sobre os meus dedos descendo pela a palma da minha mão. Sorri tirando a minha mão dali e acariciando seu rosto, tirando fios grudados por conta do suor e beijando seus lábios meio inchados. Ficamos em silêncio, até que Sana começou a me beijar mais uma fez, descendo as mãos pela minhas costas apertando minha cintura enquanto deixava as nossas línguas conversarem entre elas de uma forma animada e quente.

- Tzuyu...

- Sim, anjo? - eu estava sem fôlego por conta do beijo, ela me tirava qualquer resquício de ar ou sanidade, e não era exagero, ela estava virando o meu mais novo vício, e de alguma forma era bom.

- Eu quero de novo...

...

Labirinto (Satzu)Onde histórias criam vida. Descubra agora