Capítulo 7 || Noções Truculentas

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Hey hey hey! 

Pra quem me segue no twitter, sabe que estou cheia de roteiros pela frente, mas eu não escrevo tão rápido quanto gostaria, aff. 

Obrigada pela paciência e vamos lá, boa leitura!

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Narrado por Bakugou Katsuki

O caminho não me é tão estranho quanto deveria, mas me faz pensar no que deixei para trás no dia em que estive na casa de Kirishima, pois, passamos exatamente pela rua onde sua moradia fica, pouco antes de estarmos próximos ao destino, informado na tela do meu celular pelo GPS.

A mulher rosa decidiu que ficaria ao meu lado, no banco do passageiro, segurando uma faca nem um pouco discreta que só serve para me deixar irritado, mas não deixa de ser meio óbvia pela falta de confiança. Eu quem deveria estar preocupado, não?

– Dá 'pra tirar o pé daí? – questiono quando paramos no semáforo, notando que Ashido mal se preocupa em ser delicada ao moer o porta luvas com suas botas, quase encostando um dos pés no vidro dianteiro do carro. Isso me dá nos nervos, porém, sua expressão de deboche me faz apertar ainda mais o volante.

– Não ouvi não, você pode gritar, Banana Melada? – a audácia da mulher é tão fodidamente irritante, que Tamaki no banco de trás até se afasta um pouco com meu rosnado audível. Esse apelido tosco não me afeta tanto quanto antes, porém me faz lembrar do cara que está agora sendo totalmente maltratado, enquanto estou aqui sem saber o que fazer.

Acelero o carro assim que posso, torcendo para chegar logo no local e, porventura, ouço a voz suave de Amajiki surgindo com sensatez de trás do meu banco:

– Pinky, as pessoas se machucam muito mais se estão com os pés no painel do carro em um acidente, eu acho que o Ground Zero não vai bater, mas prefiro que você fique segura... sabe? – o moreno diz com uma serenidade sem igual, levando Ashido a tirar os pés de cima do porta luvas rapidamente, logo se virando para apertar as bochechas do outro com um sorriso enorme.

– Ah, que coisa fofa, Tama. Você sempre quer nosso bem, tão lindo – ela entoa com uma voz estridente, como se falasse com um filhotinho, deixando o outro vermelho de vergonha. Quando ela se vira para frente novamente, dou uma olhada para Amajiki, acenando em agradecimento por ele saber melhor como lidar com esses malucos.

No fim das contas, os outros também são os únicos que parecem saber lidar com ele.

Felizmente, o trajeto não demora muito mais, logo me vejo na frente de uma casa simples, com muros imundos rodeando o terreno e um portão de ferro, repleto de ferrugem, como se o local estivesse abandonado há muito tempo. Ninguém se move para sair, então eu apenas desligo o carro e fico olhando para frente, incerto de como reagir com essa situação.

Não os conheço muito bem, além de que a minha presença por aqui é algo que até agora, não compreendi. O que seria tão importante ao ponto de Ashido confiar me trazer em sua casa?

– Seguinte, Bakugou. Vamos entrar, porque eu preciso falar com você sobre algumas coisas em relação ao Kirishima. Você pode pensar que o conhece, mas na verdade, não faz ideia de nada – as írises douradas da mulher se voltam na minha direção e encaro aqueles olhos enegrecidos com cautela, ela parece muito mais séria agora do que já pude ver até o momento, creio que o melhor, é apenas assentir e fazer o que pede, afinal, quanto mais informações, melhor.

– Certo – declaro já soltando o cinto de segurança, vendo que os outros dois não esperam por mim para saírem do carro rapidamente. Quando faço o mesmo que eles, percebo Ashido rodeando o veículo, deixando marcas de ácido no asfalto e no meio fio, bem perto dos pneus, ao ponto de me deixar preocupado que isso possa afetar os mesmos – O que você 'tá fazendo?

Redheaded Mercenary 2 || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora