hey
surtei, escrevi, to nem aí.
Tava pra passar pra essa fase faz um tempo, mas tá complicated escrever.
Enfim, vem mais surto pela frente! Tantas pontas, tantas... Tenho que amarrar aos poucos.
Boa leitura!
[...]
Narrado por Kirishima Eijirou
Nossa... Finalmente, né, porra? Já estava quase mandando fazerem uma nova capa com o título "Purple Mercenary" de tanto que o Mind Fucker roubou minha cena. Todo mundo com saudade da estrela que eu sou e o roteiro só pendendo para o lado do sanduíche de herói com mercenário, não entendi essa preferência toda...
Pois bem, agora que estou de volta na voz, vamos recapitular o que aconteceu nesse meio tempo de alguns capítulos que levaram meses. Está na hora dos adultos trabalharem, já chega de boiolagem e coisa de pai, filhos, choro e drama, agora o negócio vai ficar louco.
Shinsou macetou o Haku na porrada, de um jeito que eu gostaria de ter feito, mas que ele fez de maneira bem mais técnica do que eu faria — convenhamos que meu velho taco de beisebol e o jogo do milhão nunca falham, mas com essa lagartixa albina provavelmente não funcionariam —, logo, não tivemos os resultados esperados, só mais perguntas e mais problemas, nada de respostas.
Bem, não vou ressaltar o fato do aprendiz de Thor ter dado um "kamehameha" no meu namorado e depois me eletrocutado na maior audácia, porque isso é vergonhoso para os protagonistas dessa história, vamos fingir que foi filler e seguir a vida sem contar esses acontecimentos.
Depois que Hitoshi foi carregado para casa por ter coringado, soube que os gêmeos lacração também foram buscados na casa deles e levados para ficarem com o pai na casa do Super Choque — não o da DC — e do Fita Crepe. Ótima notícia, estão seguros e ficarão por lá até descobrirmos o porquê daquele pedaço de merda ter informações sobre eles, afinal, nem eu mesmo tinha conhecimento dessas crianças até ser convidado diretamente para conhecê-los.
Pensando pelo lado de que esse filho de uma puta arrombada pretendia fazer mais experimentos, podemos pelo menos pensar que existem mais pessoas como eu, mesmo que as informações daquela viúva negra — que segue em coma porque Hawks e Guess exageraram na dose da tortura — tentem nos fazer acreditar que só eu fui capaz de sobreviver.
Isso também nos deixa sem rumos para seguir, eu até tento evitar o assunto, mas Katsuki está bem antenado com os próprios planos de me levar ao hospital assim que possível, nem o deixo dirigir enquanto estamos indo para casa agora, pois sei que se eu bobear, vou ser arrastado pelos cabelos para uma bateria de exames assustadores em dois tempos.
Já é de noite, não sei se ficou claro aí nesse furdunço de capítulos cheios de informação, mas havíamos saído de casa no final da tarde, por volta das 16h, agora já passam das 20h. Sinto-me um tanto quanto irresponsável e diligente com Kyoko por deixá-la sempre com terceiros para resolver as merdas que aparecem na minha vida, ainda mais quando ela mesma se dispõe a ficar para trás enquanto eu tento nos deixar seguros de alguma maneira.
Não, não me orgulho nem um pouco de me ausentar dessa forma, mas como eu poderia dormir tranquilo sabendo que a qualquer momento a vida dela pode estar novamente em perigo? O quanto mais eu vou poder evitar que sua existência seja manchada com experiências traumáticas, já bastando o que ela consegue ver sob minha perspectiva?
— Sua cara está horrível, o que foi? — A voz rouca e grave ao meu lado me desperta dos devaneios de narração em primeira pessoa, deixando-me tenso por estar justamente sendo questionado quando meus pensamentos não são lá tão otimistas.
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Redheaded Mercenary 2 || KiriBaku
Hayran KurguBakugou jamais cogitou que sua vida poderia mudar tanto, em questão de tão pouco tempo. Entre descobertas e ações que mal consegue processar no meio das tragédias ao seu redor, a verdade ainda há de chegar. Apesar de ser difícil lidar com a perda...