Hey hey hey
Primeiro, me perdoem. Eu caguei com o roteiro. Digamos que essa fic é muito complexa e minha mente trabalha de formas misteriosas, então antes de chegar mesmo no especial de aniversário com hot e tudo mais, temos questões a trabalhar, por isso acabei fazendo esse cap fora do que eu pretendia anteriormente.
Espero que possam aguardar um poquito mas, porque esse especial ainda vai chegar.
Aliás, continuarei aceitando as perguntas pro especial de entrevista lá onde eu o citei, então fiquem à vontade para fazer se ainda não fizeram. Quanto ao término eu aviso no meu perfil.
Boa leitura e obrigada pela compreensão <3
[...]
Narrado por Bakugou Katsuki
Depois do maldito café, minha mãe finalmente vai embora, não sem antes prometer me dar uma surra se eu não a convidar pra jantar na minha nova casa, com direito a apresentação do meu namorado ao meu pai.
Porra, mas que caralho, eu nunca imaginei que isso ia acontecer assim, mas agora que já foi, me parece uma boa coisa. Saber que minha mãe já foi muito pior que eu na adolescência ainda continua sendo um choque, mas passado é passado, e de certa forma ajudou a não fazer com que Kirishima perdesse metade do cabelo com Mitsuki arregaçando ele de porrada.
Quando lavo os últimos utensílios e os coloco na caixa novamente, Eijirou já está me esperando sentado do outro lado do balcão, olhando ao redor com uma expressão indecifrável, enquanto apoia o rosto sobre uma das mãos.
Vê-lo assim tão calmo e tranquilo as vezes parece ilusão, não por ser algo ruim de se ter, mas por ser uma parte dele que ainda estou tendo a oportunidade de conhecer. Antes batíamos de frente por tudo, ele não aceitava qualquer coisa que contrariasse suas vontades idiotas. Agora, ele soa racional, fica intimidado com minha raiva muito mais fácil e se tornou mais... carinhoso? Essa é a parte mais estranha, mas eu não deixo de gostar dela em momento algum.
– Podemos ir – declaro ao deixar uma caixa junto com as outras perto da porta, a última que precisaria levar por ora. O silêncio em resposta me deixa pensativo, então volto a entrar na cozinha, sentando-me em uma das banquetas altas para ficar quase de frente com Kirishima. Observo os cabelos longos presos em um coque desleixado, sua mão ainda sob o queixo e o olhar perdido sobre o mármore, até que chega ao meu rosto.
– Você é a cara da sua mãe, parece até que ela te fez com o dedo – O comentário ardiloso tem um ar pesado, não parece tão zombeteiro quanto normalmente seria. Nem me dou o trabalho de ficar puto pela audácia, porque claramente ele está dando voltas para desviar do real assunto.
– Sorte sua que ela não esmagou suas bolas, pode ter certeza que ela arrancava seu pau em dois tempos se quisesse mesmo – respondo apenas para estudar melhor a expressão do ruivo, que já nem consegue esconder mesmo a parte artificial dessa cor de cabelo com a raiz negra tomando quase dois dedos dos fios. Ele não me olha para rir, mas continua traçando linhas sobre o mármore do balcão, com a ponta do indicador. – Ela gostou de você, isso não parece te deixar aliviado.
– Ela não deveria gostar de mim, vocês são todos malucos – Seu comentário é ardiloso demais, a expressão debochada que eu esperava não chega às feições do ruivo e seu olhar não encontra o meu.
– Sua mãe também provavelmente não ia gostar de mim – digo para tentar amenizar o clima pesado, não tendo certeza sobre confrontar essa fala com mais profundidade por agora. Temos muito a resolver ainda e esse é um tópico que iremos abordar, mas não sei o quanto essa conversa com Mitsuki pode ter deixado ele pensativo.
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Redheaded Mercenary 2 || KiriBaku
Hayran KurguBakugou jamais cogitou que sua vida poderia mudar tanto, em questão de tão pouco tempo. Entre descobertas e ações que mal consegue processar no meio das tragédias ao seu redor, a verdade ainda há de chegar. Apesar de ser difícil lidar com a perda...