Hey.
Tive um breve surto de insegurança recente e muitos de vocês me disseram coisas lindas, prometo responder com calma quando tiver mais em ordem.
Minha ansiedade estava me corroendo, então vou trazer esse bônus em partes.
Sei que estamos ansiosos para o rumo dos KiriBaku, agora que a boiolagem é confirmada por muitos capítulos vindouros, mas vamos ter esse trecho voltado para o que houve com o Shinsou na missão.
Bem... KamiSeroShin também é minha vida, aproveitem.
Boa leitura!
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Narrado por Shinsou Hitoshi
Não meço esforços para correr o mais rápido que posso, usando a memória fotográfica para refazer em minha mente cada corredor deste andar do laboratório. Tive meros segundos para analisar a planta do local no primeiro cômodo invadido, mas fora o suficiente.
Quando viro à direita, o que pela lógica deve me levar direto às amostras do experimento realizado, algumas pessoas desavisadas ainda restavam ali, o que me leva a agir com certa imprudência pela falta de paciência.
– Sem respirar! – Grito para todos os que estão aqui presentes, vendo quando os corpos começam a se arrastar pelas paredes, enquanto todos perdem o oxigênio e são impedidos de conseguir mais. Logo estarão inconscientes e, posteriormente, mortos. Não me importa, tudo o que preciso estará nos registros, interação humana deixa de ser prioridade, a vida deles deixa de ser uma opção.
Eu só não previa que um par de mãos agarraria minha roupa, prontamente me fazendo virar com o bastão em mãos para nocautear quem quer que fosse. Estava metodicamente posicionado para acertar o crânio do homem que me segurou, mas arregalo os olhos ao notar o rosto de Chargebolt arroxeando pela falta de ar.
– Droga... – Comento aturdido, olhando para os lados antes de segurar o herói pela nuca, aproximando minha boca para seu rosto, a fim de garantir que apenas ele me escute agora – Respire, Kaminari.
Quando o loiro volta a si, tossindo pelo ar que chega repentinamente em seus pulmões, me afasto o quanto antes para evitar a sensação de formigamento que sua mão trazia em meu ombro. Espero somente o tempo necessário para ver que ele está bem, enquanto os outros ainda se contorcem implorando pela vida. Não me convém ficar observando, muito menos aguardar que Kaminari se levante do chão, apenas caminho em direção ao meu destino, não demorando muito para encontrar a maldita sala de amostras.
Diversos painéis demonstram a contagem de células que se ampliam e reproduzem de maneira bizarra, os números subindo em um contador enquanto as imagens demonstram a eficácia aumentativa de alguma droga, vírus ou parasita. Não vejo motivos para deixar isso passar em vão e me aproximo da maior tela que há no local, estranhamente vazio e abandonado para meu gosto.
Minha fascinação pelo conhecimento, desta vez não se torna conveniente à minha razão lógica, pois quando chego perto demais da mesa à frente da tela, sou atingido pela lateral com uma faca, que voa certeira, mas apenas rasga parte da minha roupa e superficialmente a pele.
Estive enganado em deduzir que ninguém mais estaria protegendo o centro do estudo.
– Você não sabe ler placas? Está escrito "somente pessoal autorizado" – A mulher de cabelos longos e negros surge do final do corredor, suas unhas se tornando garras afiadas e os fios pretos esvoaçando ao redor da cabeça. Apesar de todo o temor que tenta me causar, sua aparência não me é novidade alguma, outrora, já estudei muito sobre essa mulher.
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Redheaded Mercenary 2 || KiriBaku
Fiksi PenggemarBakugou jamais cogitou que sua vida poderia mudar tanto, em questão de tão pouco tempo. Entre descobertas e ações que mal consegue processar no meio das tragédias ao seu redor, a verdade ainda há de chegar. Apesar de ser difícil lidar com a perda...