heeey.
quando eu fui estudar o tanto de ponta solta que tem pra resolver... meu santo deus, to muito fodida sabe.
Eu venho avisando há algum tempo, mas é sempre bom reforçar. Por mais que eu ame esse casal, temos tempos sombrios pela frente, e não só pra eles.
Para quem já chegou até aqui, acho que sabem o que esperar... Até agora, muitas perguntas, já está na hora de algumas respostas, não?
Boa leitura
[...]
Narrado por Bakugou Katsuki
A tensão é um tanto perceptível na casa de Hitoshi quando passamos para buscar Katemi e Kyoko para ficar conosco, mas sequer fico o bastante para saber o motivo, afinal, minha cabeça ainda estava doendo pelo sonho insano que tive com Kirishima e... Droga, acho que exageramos na comemoração inteira.
No carro, fico preso no trânsito com duas crianças animadas e um adulto tão barulhento e animado quanto. A música já deve ter repetido duas vezes dentro de meia hora, pois não consigo mais disfarçar o quanto essa repetição me irrita.
Tumbalacatumba, tumba tá.
Tumbalacatumba, tumba tá.
Tumbalacatumba...
Kirishima que decidiu colocar uma música para cantarem depois que deixamos Kaminari e Sero na agência, mas o jeito que ele sabe até os nuances dos tons de voz, deve mesmo ouvir isso sozinho com frequência.
— Quando o relógio bate a uma, todas as caveiras saem da tumba!
— Tumbalacatumba, tumba tá. Tumbalacatumba, tumba tá. — As meninas batem palmas e — com vozes estridentes e empolgadas — berram de volta o mesmo maldito refrão.
A veia na minha testa deve estar evidente, latejando pela provação divina que me é imposta no caminho para casa.
— Quando o relógio bate às duas, todas as caveiras pintam as unhas! — Eijirou canta com tanta ênfase, que não duvidaria se ele tirasse um esmalte de verdade do meio do cu dele.
— Tumbalacatumba, tumba tá. Tumbalacatumba, tumba tá.
Puta que me pariu, eu mal posso gritar para o lerdo maldito na minha frente para que dê um jeito de sair voando com esse carro. Creio que vou enlouquecer em dois tempos, essa música não muda, fica só nisso, pelo amor de Deus.
— Quando o relógio bate às três, todas as caveiras imitam chinês! — As mãos do ruivo vão ao rosto e ele se vira para olhar as meninas, incentivando-as a esticar as pálpebras para o lado a fim de parecerem mais asiáticas.
— Tumbalacatumba, tumba tá. Tumbalacatumba, tumba tá...
Alguém me mata, urgentemente.
— Quando o relógio bate às quatro...
— Eiji. — Antes que Eijirou possa realmente continuar a ladainha chata para um caralho, Kyoko se manifesta, parando de bater palmas para se inclinar no banco, esticando o cinto de segurança até ter como olhar para o tio infantil no banco da frente.
— Oi, meu amor. O que você precisa? — Ver um mercenário de quase dois metros sendo extremamente afável com a sobrinha me deixa cada vez mais tentado a puxá-lo desse mundo de merda, afinal, sempre que essas interações acontecem, tenho mais certeza de que não merecem o perigo que correm.
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Redheaded Mercenary 2 || KiriBaku
FanfictionBakugou jamais cogitou que sua vida poderia mudar tanto, em questão de tão pouco tempo. Entre descobertas e ações que mal consegue processar no meio das tragédias ao seu redor, a verdade ainda há de chegar. Apesar de ser difícil lidar com a perda...