Capítulo 26 || Comemorações Malucas - Parte 2

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Hey hey hey! 

Isso é hora de postar capítulo? Ah, mas é claro que é. 

Bom, convenhamos que isso saiu do meu controle, sei lá que diabos eles botaram nos drinques, só sei que a festa tá estralando e eu senti até saudade de uma aglomeraçãozinha. 

Meus avisos de hoje são: Não façam isso em casa, não bebam álcool, não desafiem amigos bêbados a ficarem mais bêbados, porque geralmente a resposta vai ser sim e a consequência vai ser nojenta. 

Enfim, também peço desculpas pelo linguajar impróprio presente em certas músicas kkkkk, ai meu deus, to rindo já, que ódio. 

Aproveitem essa baderna, o (+18) chega no próximo. 

Boa leitura! 

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Narrado por Kirishima Eijirou

Mas é claro que pelo menos uma parte dessa baderna tinha que ser narrada pela estrela dessa porra, não é mesmo? Como diriam alguns amigos da autora: "hoje o baile vai pocar gostosin".

A primeira foto ficou muito legal, mas as outras que pretendia tirar ficaram borradas pela explosão que a gente tomou no meio da cara, parece que Bakugou não gostou da ideia de máscaras iguais a dele. Gente, mas é o tema da festa, poxa vida.

Consegui proteger Mitsuki e creio que era isso que o loiro esperava, pois quando encontro seu olhar novamente, ele parece um pouco culpado por ceder à raiva quando podia ter acertado sua mãe. As risadas de Ashido e Hawks por terem sido alvejados são altas demais para ignorar, então os convidados levam isso como uma pequena brincadeira entre malucos pirados e tomam alguns passos de distância.

Convenhamos, eu sabia que provavelmente Bakugou ficaria meio reprimido no começo, mas depois de três drinques especiais do Red Riot, as coisas começaram a se tornar interessantes de verdade.

— Truco! — Bakugou berra como se precisasse que o mundo inteiro escutasse sua aposta, deixando-me um tanto aflito pelas cartas merdas que tenho em mãos. Estamos em duplas, eu e Bakugou, Ashido e Hawks, mas sei muito bem o quanto eles são habilidosos no blefe. Não acho que está tudo perdido ainda, porém com um pouco de paciên...

— TRÊS — Mina aumenta a aposta e Katsuki continua sorrindo com uma expressão sádica, seu rosto ruborizado pelo álcool o deixa intensamente sexy e gostoso, contudo, eu não sei o quão preparado pode estar para fazer uma loucura dessas. As notas no meio da mesa são bem altas, diga-se de passagem.

— SEIS — O loiro se recusa a recuar com o desafio, deixando-me quase a beira de perder a expressão confiante, a qual é totalmente falsa porque não conseguiria ganhar nem no truco, quem dirá em...

— NOVEEEE! — A rosada se levanta junto com sua voz e nesse momento, mesmo com a música alta, todos os olhos estão sobre nós. Dou uma olhada para Hawks que sequer disfarça, está no impasse semelhante ao meu, sem nem ter ideia do que caralhos nossos parceiros de jogo estão fazendo.

— DESCE, CARALHO. — Hawks joga suas cartas na mesa com desleixo, já se reclinando com uma cerveja nas mãos por saber que não tem como ganhar de Katsuki. Mina fica com o queixo quase caído em cima da mesa ao ver que Bakugou realmente estava confiante porque deveria estar, já que suas cartas eram definitivamente muito boas, como se fosse o destino massageando seu enorme ego.

E que ego maravilhosamente grande, pessoal, maravilhosamente grande e másculo, duro e rosadin... Opa, acho que estou confundindo um pouco as definições do que digo.

— Ganhamos e eu nem esperava — falo com um sorriso torto, mas a expressão de Katsuki é o que verdadeiramente me hipnotiza. Ele bate no meio da mesa com tanta força, que as pernas da estrutura – habitualmente resistente – cedem de imediato, levando todas as cartas ao chão e dando espaço para o loiro pisar em cima de tudo, vindo para o meu colo como se pretendesse comemorar uma medalha de ouro.

Redheaded Mercenary 2 || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora