Redheaded Mercenary 2 || KiriBaku

Capítulo 10 || Projeções Desarmoniosas

Hey, hey, hey... 

Eita lasquera que eu ralei muito nesse capítulo, alguns personagens não apareceram tanto porque são muitos pra administrar, então espero que gostem. 

Mudei Kyoka de última hora, decidi colocar elu como Agênero, tomei cuidado com o pronome neutro e espero não ter errado, caso tenha deixado passar, aprecio avisos e correções. 

Boa leitura ^^ 

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Narrado por Bakugou Katsuki

Agora, é tudo ou nada.

Shinsou me informou que estão todos aguardando, mas sequer sei que "todos" seriam esses. Até esse momento, eu fiquei me contentando com o que me passavam, tentando ao máximo não esgotar minha cabeça com coisas que sequer tem alguma garantia, porém, é hora de colocar os pés no chão e lidar de verdade com a situação.

Se eu me orgulho de estar gastando o tempo dos outros para salvar o cara que eu amo? Jamais. Faria isso novamente? Quantas vezes fossem necessárias.

Muitos estão pelo dinheiro, senão todos, mas fiquei sabendo que alguns heróis se juntaram por consideração. Aizawa esteve contatando alguns, como Kaminari e Sero, que já estão a postos no local. Shinsou comentou que Endeavor ficaria responsável pelas crianças nesse meio tempo e, com certeza, isso não me deixa mais aliviado. Por sorte, Hawks também ficou na casa dele para essa tarefa, mas não quer dizer que há menos perigo, ao menos, uma das pessoas sabe ser sutil e legal enquanto a outra pode evitar que Keigo aja como um maluco.

São o casal do século, que grande merda.

Dirijo o mais rápido que posso, ainda que dessa vez, respeite os sinais de trânsito para evitar mais multas, perder a carteira de habilitação numa hora dessas me faria sair voando por aí com explosões, o que chamaria mais atenção que o necessário. Manter a calma nunca foi tão difícil, mas surtar e quebrar tudo também não resolveria nada, creio que a maturidade que consegui reunir ao longo dos anos vem a calhar no momento.

Eu só preciso de uma estratégia, informações decentes e um local.

Se souber onde ele está, vou buscá-lo com ou sem ajuda.

Hoje teremos que traçar um plano de busca, com auxílio de um bando de malucos e outros desocupados que, não sei como, não tem tanto ódio de mim como eu pensava. Sempre achei que tinha feito o máximo para afastar todas as pessoas da minha vida no colégio, mas eles são insistentes. Essa merda do poder da amizade e toda a besteira tosca até que vieram veio a calhar.

Dabi ainda é uma opção posterior, enquanto não deixarmos que ele veja Kyoko, sua boca se mantém como um túmulo. O fodido churrasco torrado podia ser mais solidário depois de se exaltar por causa do irmão, contudo, não me surpreendi quando Kyoko questionou Endeavor sobre quando conheceria o filho mais velho do herói.

Ela sabe, então é questão de tempo até acontecer. Isso me deixa com muitas hipóteses rondando à mente, mas agora, só foco em estacionar o carro um pouco distante daquele bar nojento do Amajiki, evitando chamar atenção.

Caminho com óbvia pressa para chegar, logo avistando a porta metálica no meio do beco sem iluminação. Dou uma batida forte com os dedos e aquela fresta se abre, revelando olhos lilases que me julgam com desgosto. Ergo o queixo e tento não estalar a língua em reprovação, não foi uma boa coisa quando nos vimos a primeira vez.

– Olha só quem voltou, o senhor B... – Antes que o filho da puta tenha a audácia de debochar da minha cara, dou um soco rápido na porta, levando-o a se afastar morrendo de medo. Tão covarde.