Meu mundo

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POV. Autora ON

O alfa seca seu companheiro com cuidado, ajudando-o a colocar uma roupa limpa, quente e confortável, já que o menor ainda estava usando a mesma que usava no dia que brigaram.

-Está com fome? - Sev pergunta levando o amado pra se sentar na cama, ele não o responde, nem se quer tinha o ouvido – ele comeu? - pergunta pra ruiva atrás deles.

-Um pouco, não muito e nem o suficiente para melhorar – a senhora se aproxima e vê o rosto impassível do pequeno sentindo vontade de chorar com ele.

-Vou leva-lo pra casa, vou cuidar dele... - o moreno diz fazendo um carinho vago no rosto do seu pequeno.

-E o outro? - a senhora pergunta mais dura do que queria.

-O outro vai ficar manso rapidinho, vou joga-lo contra a parede – Sev segura o rosnado, o que aquele loiro azedo estava fazendo era maltratar cruelmente o parceiro deles, e o moreno nunca mais permitiria isso.

Ele pega o companheiro no colo novamente, no estilo de noiva para ficar mais confortável, o filhote mais velho se aproxima e pega na mão da mãe para voltar a pôr a aliança, tinha a encontrado com Monstro que "afanou sem querer". O anel estava folgado no dedo anelar, e escorregou para o chão assim que o loiro soltou a mão do familiar, que pendeu como se fosse a de um boneco inanimado.

-Me dê, eu fico com isso até ele voltar a si – o moreno pede pro loirinho, que o entrega apreensivo.

Teddy choramingava baixinho no ombro da matrona, porem a exaustão estava o vencendo, e logo cairia num sono profundo de bebe.

Todos voltam para a mansão por aparatação pelos elfos, o antigo casal loiro esperava na sala da lareira quando sentem a mudança nas enfermarias leves da casa.

Sev sobe apressado pro quarto e coloca o ômega no meio da cama deles, cheia do aroma dos dois. Ele se deita colado as costas do jovem e fica quieto ali, esperando que saísse de seu espaço, que tivesse forças para sair.

Molly, e Draco se aproximam dos dois quietos, ficam um tempo vendo se o castanho reagiria a alguma coisa, mas nada, nada acontecia, ele estava parado, apenas respirando, nem piscava direito, fitando em nenhum ponto especifico, o olhar longe na verdade.

-Eu nunca o vi tão mal assim... - o loirinho começou aterrorizado – o que podemos fazer?

-Vamos chamar Pomfrey, ela deverá saber o que fazer – Molly anunciou se virando ao filhote mais velho.

-Deixem Teddy aqui comigo, e vão busca-la. E Draco, expulsa sua mãe daqui, Cissa é uma boa amiga, mas acho que não vai conseguir ajudar muito agora, sendo a ex-mulher do companheiro dele – Sev resmunga no seu costumeiro tom indiferentemente frio, porem como contraste, fazia um afago carinhoso no braço do pequeno.

O loiro confirma pegando o irmãozinho e o colocando deitado a frente da mãe, mesmo assim, sem resposta, mal se mexerá além de um alto suspiro.

Eles vão fazer o que foi pedido e meia hora depois, Mc.Gonagall e madame Pomfrey estavam na mansão examinando o ômega. Lucius tinha subido pro quarto, mas estava sentado nas poltronas que foram viradas em direção a cama. Molly e Draco viam de longe o diagnóstico que a enfermeira passava.

-Ele passa por uma rejeição... isto é claro, um ômega que não encontra o companheiro pode levar meses a adoecer, mas um que o encontra, mas é rejeitado... dias... e esse não parece ser o único problema, não é? - pergunta analisando o menor com magia.

-Luto – Sev responde agarrado ao filhote e ao parceiro apático, que nem mesmo reagiu ao pequenino.

-Bom, não podemos fazer nada para isso... - a senhora exclama escrevendo em um pedaço de pergaminho que surgiu em suas mãos - ele perdeu peso rápido, muito, e não sei que poção podemos usar para mudar esse agravante sério... e para a rejeição...

Omega? Dois alfas?Onde histórias criam vida. Descubra agora